quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Homofobia, rolezinho e inadimplência: a tendência da mídia em simular o caos

Há bastante tempo as notícias veiculadas pelos meios de comunicação de massa estão servindo apenas como um meio de levar aos extremos os pensamentos da população a respeito do assunto tratado, como já disse outrora neste post: nós estamos vivendo em um período de conflitos destinados a criar uma sociedade dividida em extremos. Por exemplo, qualquer matéria que sai na grande mídia sobre o casamento gay vai fazer com que os defensores abracem os motivos para os serem, da mesma maneira que os que se opõe vão se agarrar aos motivos pelos quais os fazem. Não há sequer uma reflexão proposta por alguma parte, até porque a mídia de massa não dá essa possibilidade.

Para que a notícia consiga dividir a opinião pública em extremos é imprescindível que essa seja transmitida de maneira ambígua. O caso do adolescente que cometeu suicídio (ou foi assassinado?) é o exemplo mais recente. Afinal, suicídio ou homofobia, qual o motivo da morte do garoto Kaique? A opinião pública ficou dividida em (1) homofobia: "o garoto foi torturado, mais uma vítima dessa sociedade preconceituosa, isso deve acabar!"; (2) suicídio: "ao se jogar de uma grande altura, a queda causou os ferimentos que se assemelham ao de agressão". Claro, para o primeiro grupo quem pensasse que fosse suicídio é igualmente homofóbico como os (hipotéticos) agressores. O caso foi enfim definido como suicídio. Motivo então para o primeiro grupo reconsiderar a sua posição? Absolutamente, "é mais uma tentativa de abafar os crimes contra homossexuais... aff" e ainda "se ele se suicidou é porque essa sociedade não o aceitou, há preconceito ...preconceito!... preconceito... preconceito... preconceito ..." (e não é teoria da conspiração?!).

Para que os idiotas úteis do exército social da Nova Ordem Mundial possam continuar seguindo com suas funções diárias (lutar contra um preconceito espectral), é necessário que o impulso que os fazem estar em atividade continue agindo. Esse é o caso dos "rolezinhos", o que para os próprios integrantes do mesmo não é mais do que o próprio nome passa (um rolé), para muitos outros é um "protesto contra a sociedade de consumo", "uma tapa na cara dos burgueses" que mostra como a nossa sociedade é "preconceituosa, segregacionista, etc.".

A mídia desempenha o papel de fomentadora dos conflitos, o rolezinho é um exemplo de ação organizada totalmente pelos canais multimídias: iniciado nas redes sociais, ganhando dimensões maiores pela visibilidade na mídia de massa e repercutida novamente pelas redes sociais, em um looping. As pessoas precisam ser lembradas e relembradas a todo momento que "estão vivendo em um caos social", para serem introduzidas no processo de ordem no caos. Mas os rolezinhos por si só não são o caos, o caos é o efeito da abordagem que a mídia faz na mente do cidadão preocupado com uma sociedade mais justa. Esses cidadãos passam a aceitar o trabalho de agentes da Ordem Mundial de Baha'u'llah sem que disso se deem conta.

Mas para haver o combate ao preconceito é preciso que este seja percebido pelos "agentes". Na guerrilha de opinião que toma conta dos meios de comunicação, eventos como esses fazem com que diversas opiniões sejam emitidas. A opinião que acaba prevalecendo e ganhando maior interesse da mídia (a criada especificamente com esse intuito, patrocinada pelos globalistas) na maioria das vezes são de pessoas quaisquer e aleatórias, claro que, previamente selecionadas. Depois que a mídia de massa (globalista) vomita uma "noção  preconceituosa" do assunto é hora da mídia restrita (igualmente globalista) atuar no  âmbito de fortalecer a ideia de um "caos que necessita de ordem".

Criminalização do "rolezinho" gera explosão de racismo na internet é o título da notícia do "Blog do Cidadão" via o portal online da (por sinal, nascida por inspiração do Fórum Mundial SocialRevista Fórum que dá ênfase na palavra "negrada" para realçar um suposto preconceito racial, esquecendo que tal termo é de comum utilização em algumas cidades com o mesmo significado que "galera", tanto que no suposto comentário preconceituoso o usuário utilizou "negrada" no mesmo âmbito de "moçada".

Outro episódio que confirma a tendencia da mídia em noticiar sempre o lado ruim da situação foi a entrevista em um programa da Globo News com a empresária Luíza Trajano (Magazine Luíza) no qual o jornalista afirma veementemente, apesar da empresária retrucar, que houve um aumento na inadimplência fazendo com que o varejo brasileiro pudesse entrar em crise (ver mais). Assim como no final do ano passado, apesar do comércio ter crescido mais de 1%, a mídia a todo instante noticiar as más vendas de fim de ano.

O extremismo em noticiar os "grande problemas" da nossa sociedade é com o intuito de colocar a solução nas mãos daqueles que "tentam fazer alguma coisa, ao invés de só ficar reclamando (Ú.ú)".

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