domingo, 29 de setembro de 2013

A Paz do Senhor?

"A paz do Senhor, Irmão?" É o cumprimento mais comum no meio protestante. Mas você já parou para refletir sobre quanta coisa este dizer carrega?

Para começar, quero ir direto à passagem que eu acredito que seja de fundamental importância se vamos falar de paz de Deus.
Naquela noite, Jacó levantou-se, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus on­ze filhos para atravessar o lugar de passagem do Jaboque. De­pois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía. E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. Quando o homem viu que não poderia dominar Jacó, tocou-lhe na articulação da coxa, de forma que a deslocou enquanto luta­vam. Então o homem disse: "Deixe-me ir, pois o dia já despon­ta". Mas Jacó lhe respondeu: "Não te deixarei ir, a não ser que me aben­çoes"O homem lhe perguntou: "Qual é o seu nome?" "Jacó", respondeu ele. Então disse o homem: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu". Prosseguiu Jacó: "Peço-te que digas o teu nome". Mas ele respondeu: "Por que pergunta o meu nome?" E o abençoou ali. Jacó chamou àquele lugar Peniel, pois disse: "Vi a Deus face a face e, todavia, minha vida foi poupada". Gênesis 32:22-30
Israel: Vem do hebraico e significa "O Que Luta com Deus". Israel representa o tempo da Lei, o tempo anterior à morte e ressurreição de Cristo. Representa um tempo de luta, lutávamos com Deus, Deus deu a lei a Moisés e este repassou ao povo, e pelejávamos para cumprir a tal Lei, se quiséssemos ser salvos deveríamos fazer isso. Essa é a nossa luta com Deus, e esta luta ficou condensadamente representada na passagem de Gênesis em que Jacó combate com o próprio Deus fisicamente.

Cristo veio e a fase de Israel ficou. Veio a Graça, e com esta a Paz do Senhor. Cristo deixou a sua paz, em outras palavras, nos deixou em trégua com Deus, nos reconciliou com ele, a partir daí não há mais luta pela salvação, nem luta por bençãos como foi no caso de Jacó.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27
Aqui está o que muita gente não entende, o reino de paz que muitos se baseiam em apocalipse 20, e o coloca como sendo algo futuro e material, é na verdade o reino que se iniciou em Cristo a partir deste momento do versículo acima. A paz de Cristo não é a paz mundial! Não é uma trégua entre países, não é a ação da ONU ou nada deste tipo.

O reino de Deus e sua paz passa pelo processo de troca, o qual trocamos as nossa armas de guerra por instrumentos de trabalho. (Ver: O domínio de Cristo sobre as nações)
E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear. Isaías 2:4
Essa Paz se refere diretamente à prisão de Satanás, do acusador. Ele era o agitador e quem causava contenda, fazia o contato céu e terra e só tirava de lá o que havia de ruim. Até que o Deus Altíssimo sobrepôs Cristo a todos e ele passou a ser o único mediador entre Deus e a Terra. Portanto Deus não mais possui um contato com esta terra a não ser com a Igreja de Cristo.

Sendo assim não é possível que igrejas estejam na paz do Senhor se estão em pé de guerra com o diabo, fazem de sua doutrina o contracapetismo ao invés do cristianismo. Também igrejas que não compreendem a graça e que a salvação é obra de Deus e não nossa. Igrejas essas que seus membros lutam diariamente com Deus a fim de serem abençoados, sobretudo financeiramente, fazem do dízimo suas espadas e acoam a Deus contra a parede para o extorquir. E ainda querem me cumprimentar com a Paz do Senhor, mas que Senhor? Eque Paz?

sábado, 28 de setembro de 2013

A simplicidade da Palavra


Expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o C
risto. Atos 17:3
Podemos dizer que Paulo só se preocupava com uma coisa em suas viagens missionárias: dizer que Jesus é o messias que ressuscitou dentre os mortos. Essa era a questão! Paulo pregava aos religiosos de suas respectivas cidades e também aos judeus, mas foi na Grécia que Paulo enfrentou o que talvez tenha sido o seu maior desafio: os filósofos gregos. 

Quando Paulo chegou à Grécia, esta já trazia consigo uma tradição de mais de quinhentos anos de discussões filosóficas a respeito da vida, da arte, da política entre outras. E, como era de se esperar, foi muito questionado pelos eruditos gregos que viam em sua mensagem uma pobreza em si, tendo em vista o arsenal de temas discutidos nesses anos de filosofia por eles.
De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. Atos 17:17-18
Muitos creram na palavra que trazia Paulo, porém muitos a rejeitaram. Tendo em vista o massacre que a mensagem de Paulo sofreu dos filósofos que a escarneciam, Paulo sentiu a necessidade de escrever, em sua cartas à Igreja de Corinto, o seguinte:

Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 1 Coríntios 1:17-20
A mensagem cristã depois da Grécia nunca mais foi a mesma, tanto que Paulo reconheceu que tinha muito o que aprender com os gregos. Os primeiros cristãos foram dando firmamento a palavra inaugural de Paulo, acrescentando a esta o que de bom retinham das próprias filosofias gregas. A filosofia de Platão, Aristóteles e companhia deu sustentação a teologia da Igreja Católica, que por sua vez levou à protestante e até hoje tomamos como filosofia cristã.

Muitas pessoas hoje não conseguem entender a mensagem da cruz e sua simplicidade, por isso necessitam de quilos de fundamentações teóricas, fazem da teologia o que era antes a lei. A salvação então se torna mediante a aceitação do que se foi proposto pela teologia, e esta baseada não necessariamente na bíblia, mas aceita na maioria das vezes por tradição. Aqui impera a velha lógica humana "para que simplificar quando se pode complicar".

Com o apoio do Imperador Constantino no século !!!, e com os muitos concílios existentes na mesma época, a pregação do evangelho definitivamente nunca mais voltou a ser a mesma da de Paulo. Foi-se incluindo cada vez mais dogmas, criando-se uma hierarquia religiosa, tudo isso dando base para a dominação política que a igreja mais tarde vai exercer plenamente.

Hoje vivemos em um tempo de apostasia quase que em sua totalidade, é impossível reverter os estragos e também a falta de credibilidade que a verdadeira igreja recebeu. Os que explicam a graça parecem estar falando de algo de outro mundo, algo diabólico para a grande maioria,  a qual foi moldada para permanecer nesses sistema religioso pensando estar caminhando em santidade quando na verdade estão com um véu em suas cabeças e nada além disso.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Às sombras do ocultismo: seus símbolos

O ocultismo por definição têm como objetivo buscar entender o que se está oculto aos homens, mas para fazer isso os ocultistas ocultam suas práticas a esses mesmos homens. Como diria Jorge Ben Jor em sua canção: "Eles são discretos e silenciosos." "Moram bem longe das pessoas".

Talvez nos séculos passados os ocultistas realmente se ocultavam totalmente da sociedade, com medo das represarias que certamente viriam sobre tais práticas, mesmo as de alquimistas que ajudaram no desenvolvimento da ciência como ela é hoje.  A Igreja que condenava perdeu sua força e os movimentos que priorizavam o conhecimento científico trouxe os praticantes dessas atividades, que até então se escondiam, para o meio social e intelectual.

Os símbolos que são característicos dos praticantes de magia se enraizaram em nossa cultura. Hoje tudo está travestido para nós, mas os significados esotéricos e ocultistas de tais símbolos sagrados permanecem os mesmos para os praticantes.

O que temos hoje são duas perspectivas para os símbolos: a científica e a senso comum; a concreta e a especulativa; a real e a sombra. Tomemos por base o que talvez seja o mais comum dos símbolos. Quem nunca ouviu falar na Estrela de Davi? Ou Hexagrama? É muito comum vermos as pessoas diferenciar o chamado Selo de Salomão com o que chamam de Estrela de Davi, isso principalmente dentro do meio cristão. (Ver: Igreja Quadrangular e o hexagrama)

A diferenciação que fazem é "uma é sobreposta e outra é entrelaçada". Aqui notamos uma coisa muito importante, a presença de uma 'antítese' para o símbolo, essa antítese bloqueia a real percepção de seu significado. Normalmente um símbolo antítese é a inversão em 180 graus de um símbolo inaugural, porém ao se inverter uma estrela de seis pontas em 180 graus continua da mesma maneira. Daí a polaridade criada foi sobreposta X entrelaçada. 


A verdade é que não há diferença entre a estrela ser entrelaçada ou sobreposta. Pois mesmo a entrelaçada será sempre uma sobreposta mais sofisticada. Assim como se projetarmos uma estrela entrelaçada em um plano obteremos como sombra a sobreposta. A diferença está nos níveis.

E se falamos em níveis falamos em Platão. E assim como no mito da caverna em que a sombra projetada entretinha os seus moradores que nada sabiam da forma original, assim são os que veem de forma superficial os símbolos que nada tem a ver com a fé em Cristo. 

sábado, 21 de setembro de 2013

O desenrolar da era de Lilith

De acordo com o meu raciocínio o qual você pode conhecer aqui. Estamos na era da razão, desde a a ruptura com o sistema medieval que colocava deus em um patamar de superioridade. Estamos na era em que a mulher que monta a besta domina, esperando o tempo certo do Deus Altíssimo para que a besta assuma o poder. Isso reforça a mina tese de que a melhor representação da mulher montada na besta é sobretudo a figura de Lilith.

Lilith representa a libertação do homem dos domínios de Deus. Representa o "abrir de olhos", o despertar da consciência, a busca pelo "eu interior", o desenvolvimento da razão. Os Illuminatis da Baviera adotaram como seu emblema a Coruja de Minerva, animal que é sempre atrelado a filosofia e a busca do saber. A Coruja é também a maior representação de Lilith.

A França foi o epicentro do período iluminista, mas hoje os EUA são sem dúvidas o maior êxito do movimento, tanto que o presente francês ao país que emergia é hoje a tão famosa 'Estátua da Liberdade', uma mulher associada a liberdade, em outras palavras, Lilith.

Isso é um processo contínuo. Inicialmente os autores filósofos se preocuparam em se opor a Igreja, mas não tanto à figura divina, tanto que muitos não negaram uma divindade, porém ao longo do tempo, principalmente após as revoluções francesas e industriais, a negação ao divino cresceu. O movimento ateísta ganhou forte ênfase com Nietzsche (nascido no mesmo ano do advento do Bab) com suas ideias sobre a "morte de Deus". Aqui também surge a teoria evolucionista com a publicação de "A origem das espécies", em 1859. Surge também a teoria marxista materialista ao extremo, negando qualquer espiritualidade.

Este processo de distanciamento a uma figura divina nos dias de hoje tem como maior pico os movimentos gayzistas e feministas, que são os maiores representantes de uma figura libertina de Lilith.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Gira Gira Gira

Venho apresentar a minha ideia referente à organização social do homem em três eras desde o advento de Cristo. Para a representação destas organizações quero vinculá-las à Roda da Fortuna, partindo de um princípio de "giro" histórico. A Roda da Fortuna representa as situações de mudanças em nossa sociedade ocidental tendo em vista a luta polar 6x9.

A vinculação com um símbolo pagão não é por acaso, pretendo com isso afirmar a ideia de que por mais que esteja em cima ou embaixo (666 ou 999) todos esses conceitos são pagãos, e portanto, quebrando a ideia de uma sociedade divinizada com moldes bíblicos, como muitos ainda imaginam, um "reino de Deus na terra".

A primeira era é a chamada Idade Média. Nela está marcada a ideia da aproximação com deus pelo domínio da Igreja Católica. Nesta época tudo se fazia em nome de deus, inclusive matava-se em nome de deus. Não quero aqui entrar em méritos quanto a distanciação ocorrida da Igreja para com o Deus Altíssimo, mas frisar o ideal de deus presente nesta época.

É importante perceber que para cada era temos uma perspectiva para a visão dual 666X999. Na primeira era, a Igreja era detentora da Luz (999) e tentava levá-la às Trevas (666) que seriam os povos fora do domínio da Igreja.

A segunda era vai desde o fim da Idade Média até os nossos dias, mas com a certeza de que desde o século XIX estamos presenciando uma transição para a terceira era (com a vinda do cristo cósmico Baha'u'llah). Representa a quebra com a ideia inicial de "em nome de deus" presente na Idade Média. Estão presentes a Reforma protestante e as transformações que ocorriam nesta época que trouxeram um elemento novo, "em nome do dinheiro", tais como os conceitos de Humanismo, trocar deus e por o homem como Centro de todas as coisas.

Deus e Homem são polaridades, 9 (Deus) e 6 (Homem), dessa forma vemos a perspectiva polar da época e a sua inversão. A Roda da Fortuna gira em 180 graus colocando deus para baixo e o homem para cima, agora não mais o homem deve se preocupar em se ver necessitado em realizar as coisas em nome de deus, mas para benefício próprio. No conceito iluminista do século XVIII a visão polar estava desta maneira: As trevas do domínio da igreja (666) deviam ser abandonadas para a enaltação da luz da razão (999).

A terceira era é um retorno à primeira. A Roda da fortuna gira mais uma vez em 180 graus e recoloca deus no topo. Esta é a sociedade na Ordem Mundial de Baha'u'llah com a quebra da sociedade iluminista (queda da babilônia) e a sua razão longe de Deus. Assim como na Idade Média o que tínhamos de científico era sempre em ligação à Igreja e suas ideias, a união da ciência e religião será mais uma vez estabelecida. Baha'u'llah aponta essa mudança na mente humana em seu Vale da Admiração, pois para ele o ser humano ao admirar-se com a complexidade da vida, voltaria sua face para o entendimento presente em suas palavras.
Deus, o Excelso, depositou nos homens esses sinais para que os filósofos não negassem os mistérios da vida do além, nem tivessem em pouca conta aquilo que lhes foi prometido. Pois alguns se apoiam no raciocínio e negam tudo o que a razão não compreende; entretanto, mentes fracas jamais compreenderão os temas que acabamos de relatar, pois tão-somente a Inteligência Suprema, Divina, é que os pode compreender: Baha'u'llah - Os Sete Vales
A perspectiva polar da humanidade hoje se apresentaria dessa forma: a era da razão humana e da sua civilização trouxe a este homem um patamar não planejado inicialmente, guerras ainda mais bárbaras foram travadas e a humanidade nem de longe parece ser civilizada de fato, assim sendo o que era para ser "9" inicialmente, acabou por tornar-se "6", pois foi aqui que podemos ver o quão mau pode ser este homem. Ao reconhecer este estado de inferioridade do ser humano, ele buscará forças a partir de um estado externo dele, voltando assim a um ideal de deus globalizado.

É importante notar que o epicentro da "segunda era" é visto na figura dos EUA, maior detentor dos ideais de razão do sistema iluminista, daí vemos a necessidade de uma quebra abrupta deste poder para que uma nova ordem possa ser estabelecida.

Os métodos da seita de Moon e os planos da Fé Baha'i

O método de aprendizagem, ou lavagem cerebral se preferir, feito pelos membros da Igreja da Unificação do agora falecido Reverendo Moon, se assemelha aos métodos de permeação dos ensinamentos de Baha'u'llah na sociedade, porém estes feito em escala global.

A pessoa é convidada a ouvir uma palavra inovadora, mas diferente de outras religiões que já vão dando a entender a origem de tal palavra, "tem um tempinho para ouvir a palavra de Jeová?", a seita de Moon oculta inauguralmente o portador da mensagem, para que não haja desgaste de sua imagem.

Inicia-se a introdução dos ensinamentos de Moon no indivíduo, porém é importante a primeiro momento ocultar a fonte (o próprio profeta). Os ensinamentos introdutórios são superficiais, e assim é muito comum ver certas similaridades com as crenças inaugurais desse indivíduo, fazendo com que este se "sinta em casa". A utilização de símbolos sagrados (livros sagrados, numerologia, entre outros) que levam ao profeta são livres, já que a maioria das pessoas não estão atentas a tais detalhes.

Assim é aplicado os ensinamentos de Baha'u'llah no cidadão global sobre unicidade e diversidade, com o intuito de criar o "espírito universal de paz e amor" para o grande dia da revelação. Uma coisa é importante salientar, o nome é a mais suprema referência ao ser (maior que o número e o sinal), portanto não deve ser "dito em vão", mesmo quando os ensinamentos estão sendo repassados, o nome do prometido deve estar oculto, se manifestando na maioria das vezes através de uma representação, no caso de Baha'u'llah através de seu número.
29. Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto, inviolável e inacessivelmente excelso. Kitab-i-Aqdas - Baha'u'llah
Certas similaridades entre Reverendo Moon e Baha'u'llah

* A usurpação do Espirito Santo.
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. João 15:26
Este versículo é mal utilizado pelas duas seitas para referenciarem uma suposta declaração de Cristo da vinda de seus respectivos profetas. Ora, este versículo trata da vinda do Espirito Santo e não de um profeta, seja ele se referenciando como menor, igual ou maior do que Cristo

* A ideia de revelação progressiva

Reverendo Moon dizia ser o segundo advento de Cristo e de demais profetas, tais como Moisés e Buda.

* O Sol da verdade

A ideia de intensidade da luz do manifestante divino é algo compartilhado pelas duas seitas, sendo que seus respectivos profetas são a suprema manifestação divina. Os níveis segunda a seita de Moon são comparáveis à uma vela (Moisés), lâmpada (Cristo) e Sol ( Reverendo Moon)
A elocução de Deus é uma lâmpada cuja luz são estas palavras: Sois os frutos de uma só árvore e as folhas de um mesmo ramo. Consorciai-vos com o máximo amor e harmonia, com amizade e solidariedade. Aquele que é o Sol da Verdade dá-Me testemunho! Baha'u'llah em Epístola do Filho do Lobo
* O livrinho
E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra; Apocalipse 10:2 E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reisApocalipse 10:11
A interpretação da seita de Moon quanto a esta passagem é assustadora, segundo seus adeptos "profetizar outra vez" significa uma nova revelação, passando a mesma ideia de Baha'u'llah e seus sete vales (sete trovões). (Ver: João e o Livrinho parte 1 - parte 2 - parte 3)

Aqui está a grande diferença entre uma pessoa que tem conhecimento e a que não o possui: Os ensinamentos de ambas as seitas são a primeiro princípio vindas às nossas bocas como sabor de mel (de tal forma como o livrinho de apocalipse 10), porém quem possui conhecimento para discernir, tal doçura ao estômago (depois que se digere a mensagem) se torna muito amarga.
Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Apocalipse 10:9

sábado, 14 de setembro de 2013

O caos só pode aumentar

Isso era algo que eu iria falar meses atrás, mas acabei por me esquecer. No filme "Guerra Mundial Z" (World War Z ou WWZ), mais precisamente em sua trilha sonora, a qual insistentemente toca durante boa parte do longa, está o tema dessa postagem.

A música "The 2nd Law: Isolated System" ´da banda já conhecida por nós, Muse. Esse tema (mundo caótico) foi muito bem explorado pelos produtores do filme através da escolha da música.

O título da música é "A segunda lei: Sistema Isolado", fazendo referência à segunda lei da termodinâmica, que diz "Em um sistema isolado, a entropia só pode aumentar". A entropia é o estado de caos e desordem do universo. Isso que o filme mostra, um estado de caos que se instala em um mundo de apocalipse zumbi. O trecho "In a isolated system, the entropy can only recrease" soa como um mantra à medida que se mescla visual e auditivo. É como se você fosse sequestrado e o ladrão ficasse a todo instante repetindo "O bagúi só vai piorar, morô?".

Mas não para por aí. A lei tem uma condição: o sistema tem que ser isolado. O universo seria o único sistema isolado plenamente, mas aqui que entra a questão principal: a interferência externa. Para que a entropia decresça seria necessário uma troca com um outro sistema, seria como um ótimo exemplo um player 2 Luigi que doaria suas vidas para o player 1 Mário.

Só mesmo uma ajuda fora do planeta poderia fazer com que a terra "voltasse à ordem". Para a organização da vida na terra segundo a teoria evolucionista, seria necessário um alto grau de organização da natureza e ordenamento, algo que contrariaria a ideia de entropia. É aqui que entra a ideia de que a vida terrestre teve uma interferência inteligente, as de viajantes intergaláticos do espaço, uma teoria como exemplo encontrada no filme de nome Prometheus.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O Anticristo ou Os Anticristos?

Aqui estará sendo utilizada a figura especulativa do anticristo, não fazendo distinção entre a liderança espiritual (cabeças) e a material (chifres).

Muita gente já para neste questionamento. Haverá um anticristo específico miraculoso que ajuntaria a todos os povos e seria aclamado por estes? Ou simplesmente cada um de nós somos anticristos igualmente formando assim um todo que na bíblia é tratado por "espírito do anticristo".

Isso é um debate que vai muito além de uma discussão escatológica cristã. Autores renomados sociologicamente abordaram esta mesma questão tendo em vista a Sociedade e o papel do indivíduo na construção de sua moral. Podemos tomar como base os considerados pais da Sociologia, ao lado de Marx, Weber e. Durkheim.

Weber vai tratar da questão do indivíduo, através da ação social, quer dizer, Weber se encaixaria na primeira visão apresentada acima a respeito do anticristo, a ideia de uma liderança "O Anticristo".

Em contra partida Durkheim vai propor a ideia do fato social, ressaltando a ação do conjunto para a formação de uma consciência coletiva. Assim tal autor se encaixaria na segunda visão apresentada, a questão do 'nós', "Os Anticristos".

Partindo para uma abordagem mais direta, quero expor a visão sobre o tema deste blogue.

No meio tradicional escatológico (e aqui incluo todas as falhas e errôneas interpretações sobre o livro de apocalipse) impera a visão weberiana, ou seja, de uma liderança coordenadora que agiria mutuamente na sociedade em questão. Essa é uma visão muito arriscada, não em sua estruturação, mas na exacerbação e enaltecimento do papel da liderança.

É fato que a liderança está presente assiduamente, por exemplo no nazismo, a figura de líder de Hitler foi muito forte, mas Hitler não matou cerca de 6 milhões de judeus sozinho. Aqui vai entrar na questão do ponto de influência que alguém pode ter sobre o outro, Hitler não influenciou todos os alemães a se aderirem ao nazismo, a maioria deles, pelo menos no início, eram dotados de um sentimento comum de perda pós primeira guerra mundial, ou seja, Hitler estava na hora certa no lugar certo, tinha terreno, se tornou uma grande liderança.

É neste ponto que eu pretendo chegar. A questão é "o poder vem do povo", o povo ergue o seu líder, assim, estaria eu partindo para uma visão mais durkheimiana, embora, acredito eu, não plenamente.

Na visão tradicional, o líder (vulgo anticristo) é visto de uma forma sobrenaturalmente conquistadora e "surgida do nada" como solução para os problemas do mundo. Este blogue, que trata da fé baha'i como mentora de uma ordem mundial futuramente implantada e antecipadamente planejada, vai contra esta ideia.

Assim como no exemplo de Hitler, o qual conseguiu espaço devido uma comunidade fragilizada, assim será a vinda do filho da perdição (2 Ts 2). O filho da perdição virá para os seus, ou seja, quem será levado à perdição senão os próprios filhos da perdição? Assim sendo, a profecia fala de um, mas fala de todos ao mesmo tempo, que são mais de um, embora estejam representados na figura de um, são na verdade muitos.

Portanto, a fé baha'i com seu plano de modelo de governo, não será imposta por ninguém (claro que haverão focos resistivos), ante isso será aclamada, assim sendo vemos que a terra fértil (povo) faz a árvore crescer (liderança), Podemos ver isso biblicamente.
E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer. Apocalipse 6:1-2
Perceba que o cavaleiro já estava lá, ou seja, tudo já está arquitetado para uma nova ordem global. Mas ele só recebeu a coroa depois. Será reconhecido depois. Ainda que a semente esteja jogada, é necessário que a terra seja preparada (o que está acontecendo hoje), todo esse caos que estamos vendo aumentar seria uma espécie de estrume, merda mesmo, e isso não é nem uma analogia minha. Malaclypse the Younger, um dos fundadores do discodianismo disse "a merda faz a flor crescer e isso é bonito", podemos traduzir da seguinte maneira: A merda (O CAOS SOCIAL) faz a flor crescer ( UMA "ORDEM" GLOBAL) e isso é bonito (UMA ESPÉCIE DE DESCULPA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE ORDEM ATRAVÉS DO CAOS). E como sabemos, quem joga a 'bosta', ou seja, quem se utiliza do conceito de ordo ad chaos (ordem no caos) não é outra senão a mulher montada na besta. Depois que a flor crescer não é necessário que se jogue mais merda na flor, desse modo a mulher é descartada (QUEDA DA BABILÔNIA).

sábado, 7 de setembro de 2013

Cidade e Nação

Você sabe as diferenças entre cidade e nação? Parece absurdo uma pergunta dessa, mas é importante saber as suas peculiaridades para entender o que está por vir, de acordo com as profecias bíblicas.

Muitos dos que defendem a posição da prostituta como sendo de Roma e consequentemente recusam a de que seja Os Estados Unidos, a fazem devido não entender o significado de cidade.
E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apocalipse 17:18
Eles pensam: "os EUA não são uma cidade, e sim uma nação, devido a isso não podem ser a grande meretriz".

Antes, vamos entender o significado de nação. Na bíblia, nação está estreitamente vinculada à família. Podemos perceber isso ainda em Abraão:
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:2-3
O nascimento do povo hebreu foi se dar lentamente à medida em que a família de Jacó ia crescendo, dele vieram as doze tribos e essas foram crescendo ainda mais. Era assim que surgiam as grandes civilizações da antiguidade. Como você pode perceber, as árvores genealógicas na bíblia indicam uma preocupação com essa relação de Nação/Família. 

A Própria Fé Baha'i se preocupa com essa relação, tanto é que há (já mostrado aqui) uma árvore genealógica que mostra as famílias dos manifestantes solares até o advento de Baha'u'llah. Para que as nações sejam enganadas (Ap 20:8), elas precisam retomar sua origens.
:
Hoje é diferente, há uma massiva hibridização cultural, principalmente depois da globalização. Assim, o sentido de nação se perde, ainda mais quando vamos tentar estabelecer um limite para o que seja uma nação enquanto relação nação/família.

Aqui entra o sentido de cidade. Este sentido é mais amplo do que o de nação, por incrível que pareça. As cidades não necessariamente estão vinculadas ao sentido de família, mas ao de trocas, seja elas culturais, econômicas ou religiosas.
E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. Apocalipse 17:15
Aqui vemos que dentro da grande cidade estão inclusive nações. Isso quebra esta linha de raciocínio que temos geograficamente do que sejam cidades. Também quebra os limites da localidade, e isso você deve entender também.

Os Estados Unidos por serem a prostituta não a são dentro de seus limites territoriais enquanto fronteiras, por exemplo, não precisamos ir aos EUA para que possamos ter um produto seu. Isso dentro de uma perspectiva material, mas podemos partir para uma visão dentro da perspectiva espiritual, pois a religião babilônica que migra de civilização em civilização adentra as nossas igrejas com a sua influência imperialista.
Pesquisas conduzidas por Desborough garantem que os fenícios foram o primeiro grande grupamento étnico caucasiano a ser formado como descendente consanguíneo da Fraternidade Babilônica. Eles seriam, nessa qualidade, tanto os pais de outros povos, seus contemporâneos, como, por exemplo, o cérebro por trás da avançada civilização egípcia. Desborough, Brian em "The Great Pyramid Mystery, Tomb, Occult Initiation Center, Or What?"

domingo, 1 de setembro de 2013

Os neo-ateístas são cobras criadas

De onde surgiram tantos neo-ateístas ultimamente? Eu te digo: de nossas igrejas... Sim, os neo-ateístas são cobras criadas por nós mesmos. Este trecho escrito abaixo é de um neo-ateísta que comentou  a respeito deste artigo.
As inquisições, cruzadas, peste negra que dizimou mais da metade da europa na Idade média, 1ª e 2ª guerras mundiais, bombas de hiroshima e nagasaki, 11 de setembro entre outros tempo difíceis tbm foram ditos como prenuncio da volta de jesus e nada!, gente, não pira tá? o mundo não pode começar a colapsar que os cristãos aloprados já começam profetizar! rsrsrs crises sempre ouveram, e nunca voltou nenhum jesus, aliás não voltou pq nunca se foi?
 Aqui se segue o que retruquei:
sou cristão e concordo com você, nenhum desses "sinais" que você mencionou de fato são prova de que Cristo esteja a voltar. Isso é o imaginário evangélico... Mas se você me permite, direi o que é o sinal da vinda de Cristo...

"não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora;" 2 Tessalonicenses 2:2-4 

O distanciamento da palavra de Deus é a apostasia... e graças a este distanciamento, essas especulações a respeito da vinda de Cristo desgastaram a imagem do cristão.. isso é a apostasia... a partir daí vieram os zombadores da fé, como você, pois perdeu-se qualquer credibilidade que a palavra poderia ter... pessoas que odeiam a Deus ou qualquer coisa que chamam de Deus..
Tudo isso está relacionado com a morte dos santos. A Apostasia faz com que o campo de atuação do profeta (enquanto professador da palavra) praticamente se extingua. Assim estamos sendo aos poucos "fagocitados" da sociedade e expelidos, de modo que os barulhos dos trovões já tenham enchido todo o ambiente e nossa voz se torne nula.

Acrescentado às 16:37

O Neo-ateísta continuou:
Não odeio a deus, sua biblia é palavra de homem, de inspiração divina não tem nada, e outra caso o tivesse, jamais um deus diria absurdos como os contidos principalmente no VT, onde a escravidão é apoiada por este deus, o apedrejamento como pinição é apoiado por ele, guerras são apoiadas por ele, tem até crianças endo devoradas por uma ursa por ter chamado um profeta careca de careca, isso é inspiração divina?, sua biblia é imoral, violenta, digna de ser banida da literatura mundial!
Perceba, essa é a chave! Ele disse "Não odeio a deus", mas suas palavras são de um ódio descomunal, mas percebemos o porquê: A Bíblia! Ele deixa a ideia inaugural de criticar a Deus e passa a criticar a bíblia. Pois a bíblia é a espada que fere! Que deixa a ferida Mortal. Isso é importantíssimo entendermos, pois quando a palavra de Deus for retirada da terra (já que seus professadores estarão mortos), todos seguirão a besta, mas a besta é um deus! Então mesmo os ateus seguirão a besta, tendo em vista que o que eles se incomodam é com a bíblia.

Será um tempo em que não haverá mais bíblia, já que a interpretação das escrituras será proibida e desnecessária, deixando tal cargo apenas à besta da terra:
E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. Apocalipse 13:12 
Nessa Carta Magna da futura civilização mundial, o seu Autor — ao mesmo tempo o Juiz, o Legislador, o Unificador e o Redentor da humanidade — anuncia aos reis da terra a promulgação da “Lei Suprema”; chama-os por vassalos e Se proclama o “Rei dos Reis” [...] Nele, formalmente estabelece a instituição da “Casa de Justiça”, define-lhe as funções, fixa-lhe as receitas e denomina os seus membros “Homens de Justiça”, “Mandatários de Deus”, “Fidedignos do Todo-Misericordioso”; faz alusão ao futuro Centro do Seu Convênio e investe-O no direito de interpretar Sua Sagrada Escritura; antecipa, por inferência, a Instituição da Guardiania; atesta o efeito revolucionador da Sua Ordem Mundial... O Kitab-i-áqdas
Por sagradas escrituras, Baha'u'llah falava de seus escritos, mas ele se preocupou nesses escritos em trazer a interpretação da bíblia sagrada. No versículo acima, de azul, João escreve que a adoração era à besta cuja a chaga mortal fora curada, ou seja, só depois que não houvesse outra senão apenas a sua interpretação das escrituras.
Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Lucas 6 : 22