sábado, 21 de setembro de 2013

O desenrolar da era de Lilith

De acordo com o meu raciocínio o qual você pode conhecer aqui. Estamos na era da razão, desde a a ruptura com o sistema medieval que colocava deus em um patamar de superioridade. Estamos na era em que a mulher que monta a besta domina, esperando o tempo certo do Deus Altíssimo para que a besta assuma o poder. Isso reforça a mina tese de que a melhor representação da mulher montada na besta é sobretudo a figura de Lilith.

Lilith representa a libertação do homem dos domínios de Deus. Representa o "abrir de olhos", o despertar da consciência, a busca pelo "eu interior", o desenvolvimento da razão. Os Illuminatis da Baviera adotaram como seu emblema a Coruja de Minerva, animal que é sempre atrelado a filosofia e a busca do saber. A Coruja é também a maior representação de Lilith.

A França foi o epicentro do período iluminista, mas hoje os EUA são sem dúvidas o maior êxito do movimento, tanto que o presente francês ao país que emergia é hoje a tão famosa 'Estátua da Liberdade', uma mulher associada a liberdade, em outras palavras, Lilith.

Isso é um processo contínuo. Inicialmente os autores filósofos se preocuparam em se opor a Igreja, mas não tanto à figura divina, tanto que muitos não negaram uma divindade, porém ao longo do tempo, principalmente após as revoluções francesas e industriais, a negação ao divino cresceu. O movimento ateísta ganhou forte ênfase com Nietzsche (nascido no mesmo ano do advento do Bab) com suas ideias sobre a "morte de Deus". Aqui também surge a teoria evolucionista com a publicação de "A origem das espécies", em 1859. Surge também a teoria marxista materialista ao extremo, negando qualquer espiritualidade.

Este processo de distanciamento a uma figura divina nos dias de hoje tem como maior pico os movimentos gayzistas e feministas, que são os maiores representantes de uma figura libertina de Lilith.

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