sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Sobre o Anticristo

No século XIX, ficou famosa a batalha entre Thomas Carlyle e Herbet Spencer numa discussão a respeito do papel do homem na História. O primeiro explicava-­o pela via dos grandes homens, os heróis: indivíduos altamente influentes que possuíam carisma, inteligência, sabedoria e influência política, e que utilizaram desses atributos pessoais de modo a causar um impacto decisivo na história, conduzindo o destino de toda a humanidade. Spencer, contra-­argumentando, dizia que cada “grande homem” é apenas um produto da sociedade e que suas ações não seriam possíveis sem uma base social que as criasse e sustentasse, tudo isso através de uma lei abstrata que guiaria essa sociedade — uma espécie de organismo natural de onde o indivíduo seria somente uma partícula.

Essa discussão entre Carlyle e Spencer ilustra bem a dicotomia das abordagens que têm tentado explicar a figura do Anticristo, bem como a relação entre este e a sociedade dos últimos dias. Basicamente, toma­-se partido da ideia ou de que o Anticristo será alguém específico ou de que existam vários anticristos que formaria um todo chamado "espírito do Anticristo". De um lado, defende-se a futura vinda de indivíduo extraordinário e, do outro lado, dá-se mais valor a uma unidade coletiva anticristã que abarcaria a todos.

A posição deste blogueiro já é conhecida e difere desses dois extremos, Antes de qualquer coisa por fazer a diferenciação do Anticristo material, o líder futuro da Nova Ordem Mundial, do Anticristo espiritual, o deus estranho do primeiro, o cristo cósmico. Depois por não dar tanta ênfase à figura do Anticristo material, uma vez que este será, como já mencionei em outra oportunidade, "o idiota como todos os outros" e "se o executivo mundial é o anticristo ele só o é porque há tantos outros milhares de anticristos para serem governados."

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Os véus da pluralidade

Os estudantes muçulmanos do sexo masculino estão dispensados de cumprimentar as professoras com um aperto de mão, segundo uma decisão aprovada num distrito do norte da Suíça, foi hoje divulgado. 
A decisão está a causar polêmica na Suíça 
"Não podemos tolerar que as mulheres no serviço público sejam tratadas de forma diferente dos homens", disse o responsável à televisão suíça.
(Daqui
Muçulmanos que se adaptaram de tal forma à Suíça de modo a inclusive frequentarem suas universidades aparentemente não se adaptaram tanto assim. Isso mostra qual deve ser a real preocupação referente à imigração muçulmana em massa que tem ocorrido na Europa: o choque civilizacional (as bombas explodidas são, acreditem, o de menos).

O Direito é aquela ferramenta que prometem usar para poder harmonizar a convivência num mundo multicultural, como o idealizado na mente do cristo cósmico Baha'u'llah. O Direito, no entanto, tem reduzido sua discussão a uma "ponderação" entre as diferentes "hierarquias sociais" esquematizadas nas mentes das elites globalistas.

…e sorve do cálice do Absoluto e contempla os Manifestantes da Unicidade (…) Ele contempla todas as coisas com a vista da unicidade, e vê os brilhantes raios do sol divino, que emanam do ponto do alvorecer da Essência, atingirem igualmente todas as coisas criada… O Vale da Unidade, Os Sete Vales. Baha'u'llah

No caso que abre a postagem encontramos duas hierarquizações: a entre europeu e muçulmano e a entre homem e mulher. Um assume na imaginação dos juristas a imagem do opressor e o outro a do oprimido. A ideia é defender ao máximo o "oprimido" do "opressor", mas a dificuldade aparece quando o um assume, por um lado, a condição de oprimido e, por outro lado, a condição de opressor. O muçulmano frente à civilização ocidental é um oprimido, mas perante a mulher é um opressor.

Se você perceber em que consiste a polêmica que o caso levantou, entenderá o que quero dizer. O debate gira em torno de "até que ponto conceder o direito ao muçulmano ofende o direito à mulher". Não se pregunta se causará prejuízos à cultura, aos valores da nação, ou seja, não se pensa mais em como proteger a civilização sobre a qual a própria ideia de Direito foi criada, mas pensa-se apenas em assegurar uma hipotética ordem global a todo custo.


quinta-feira, 10 de março de 2016

Só depois a gente vê no quê isso vai dar

"A era do transumanismo, eu diria, está aqui. Devemos, então, aceitar isso e depois ver aonde isso nos levará" (Grifos nossos). 
Daqui.

Justin Worst, Marlo Webber e Jes Waldrip mostram o implante de luz LED. A companhia Grindhouse Wetware chama de Northstar.