quinta-feira, 30 de abril de 2015

O cientismo das "pesquisas científicas"

Pessoas que hasteiam a bandeira progressista da "evolução do pensamento" têm lançado mão de uma pesquisa que aponta pessoas "retrógradas" como aquelas de baixa inteligência. Baseado no cientismo das "pesquisas científicas", vemos o darwinismo social de esquerda ganhar força ainda no século XXI.
Estudos desenvolvidos no Canadá denunciaram o fato e mostraram que os conservadores levavam a pior na hora de demonstrar o grau de inteligência. Preconceituoso tem sim QI inferior a de pessoas não preconceituosas (daqui).
Essas pessoas condenam, por exemplo, o Nazismo, ao passo que abraça as ideias pelas quais este surgiu. O ideal nazista de uma raça superior tem suas origens no darwinismo social do século XIX e na eugenia. Francis Galton, aquele que criou o termo, propôs testes de inteligencias para selecionar os sujeitos aptos para a reprodução seletiva. Enganam-se, porém, aqueles que pensam que a eugenia se preocupa somente com as características físicas, ao contrário é: o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.

Além disso, os testes de QI têm se tornado obsoletos a partir da década de 1980 (a pesquisa tem inicio nos anos de 1958 - 1970), já que apontam apenas níveis de inteligência lógico-matemática, enquanto há outros tipos de inteligência (musical, linguística, etc).

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A identificação do transgressor na Nova Ordem Mundial

A presidente Dilma Rousseff anuncia uma proposta, da parte do TSE, de criação de Registro Civil Nacional, um documento de identificação com chip que uniria em um só todas as informações hoje fragmentadas em outros documentos. Dias depois, é anunciada uma iniciativa de coibição de crimes de descriminação na internet, o Humaniza Redes. Dois eventos aparentemente distintos revelam, na verdade, um sincronismo.

A logomarca do Humaniza Redes é composta de duas impressões digitais formando a simbologia do coração. A logo, que foi retirada de um banco de imagens da internet, faz lembrar as palavras da presidente ao citar a Justiça Eleitoral e o cadastramento biométrico como medida positiva de segurança de identificação (veja o vídeo). A ideia do TSE consiste em um projeto de "cadastramento e a identificação de cada um de nós [brasileiros] com um [único] documento".

O Humaniza Redes é coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Uma das medidas visadas por esta Secretaria é desafogar as penitenciárias, portanto o projeto não pretende "prender opositores", pelo menos não em prisões físicas. Tem sido feito um esforço para que se criem "novas medidas de controle" que não o encarceramento.  

Vemos no artigo 45 do Kitab-i-aqdas os seguintes escritos: "Exílio e aprisionamento são decretados para o ladrão e, no terceiro delito, colocai-lhe uma marca na fronte, para que assim identificado não seja aceito nas cidades de Deus e em Seus países.

Ainda nessa edição do kitab-i-aqdas há uma nota explicativa: 
A marca a ser colocada na testa do ladrão serve para que os demais sejam advertidos de suas tendências. Todos os detalhes a respeito da natureza da marca, de como deve ser aplicada, por quanto tempo deve ser usada, e em que condições pode-se retirá-la, bem como a gravidade das várias categorias de roubo, foram deixados por Bahá'u'lláh para que a Casa Universal de Justiça decida por ocasião da aplicação da lei.

Ficará por encargo da jurisprudência da Nova Ordem Mundial decidir tanto a natureza da identificação, quanto a natureza da classificação de "ladrão". Tudo converge para que a identificação se dê por meios digitais e que o ladrão seja todo aquele que, de alguma maneira, infringir os princípios da Nova Ordem Mundial.



sábado, 11 de abril de 2015

Mais policiamento do pensamento

O Estado ao longo do século XX tentou de todas as formas conseguir o controle de tudo quanto podia, mas eis que surge a internet, proporcionando ao homem uma liberdade sem igual. O Estado, porém, não querendo ficar para trás — e aqui já podemos falar em Estado em um sentido mais estreito: o Estado brasileiro  tem lançado mão de medidas que, em nome da "democracia", possam vir a dar o controle também dos ambientes virtuais.

A mais nova vinda do Planalto é o Humaniza Redes, lançado com a promessa de "fazer o enfrentamento às violações de Direitos Humanos que acontecem online". Vemos na sua página do Facebook a seguinte descrição: Contra todas as formas de discriminação, preconceito e violações de Direitos Humanos na internet. O carro chefe da Nova Ordem Mundial de Baha'u'llah parece mesmo ser a bandeira da Eliminação de Toda Forma de Preconceito (traduzido aqui). O Brasil, por sua vez, parece ser o carro chefe na implementação do policiamento do pensamento, da censura de idéias, rumo a um totalitarismo.

Em 2011, na Noruega, um atirador matou 92 pessoas, sendo a maioria membros juvenis do Partido Trabalhista, partido ao qual pertencia o então Primeiro Ministro. Após perícia no computador do autor dos disparos, constatou-se que o sujeito acessava páginas racistas e disseminadoras de ódio contra imigrantes. Mais recentemente, o co-piloto que atirou um avião com 150 passageiro acessava páginas que fomentavam o terrorismo. Em nenhum dos casos citados houve uma resolução dos respectivos governos locais no sentido de controle da internet.

Tempos atrás, vimos surgir o Marco Civil com a mesma "esperança democrática". Por que então se faz necessárias outras medidas, que parecem não se integrar? Dessa vez, ainda, o governo anti-elite fez parcerias com parte da elite bilionária internacional (apoio do Google, Facebook e Twiter).