sábado, 23 de fevereiro de 2013

MAOMÉ, o sexto rei?

E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. Apocalipse 17:10
Quando confrontamos a Revelação Progressiva de Baha'u'llah com a passagem acima do livro de apocalipse achamos os nomes dos montes:

Judaísmo... Hinduísmo... Budismo... Zoroastrismo... Cristianismo... Islamismo... Babismo...

Mas você já se perguntou a respeito do sexto rei? É certo que quando o livro de apocalipse foi escrito os cinco primeiros já haviam morrido (embora Jesus tenha ressuscitado, este "jesus" da revelação progressiva não recebe o sentido de cordeiro de Deus para o mundo). Mas Maomé só nasceu cinco séculos depois de João ter morrido! Então como ele existe? Veremos...

Maomé como um marco

Uma coisa a ser analisada é o fato de Maomé ser usado no versículo como um MARCO. Ele veio depois dos cinco primeiros e só depois dele viria o sétimo. Lógico se ele é o sexto, né? Mas não é o fato de Maomé ser o sexto que o torna um marco.

Sabemos que o Bab, o sétimo rei, surgiu do meio Islâmico, ou seja, a partir dos ensinamentos do sexto rei que o sétimo pôde surgir. Logo depois veio Baha'u'llah da mesma linhagem islâmica. Isso o faz um marco para o futuro, mas e quanto ao passado?

Vamos analisar o cenário da vinda do sexto rei:

Jesus Cristo, o verbo de Deus, se dando como um sacrifício para a nossa salvação, havia anunciado a palavra de Deus e a vinda do Espirito Santo, o qual já estava presente quando o livro de apocalipse foi escrito. Depois disso, de um povo que sempre foi inimigo do povo de Deus, surge um indivíduo capaz de mudar o rumo da história de modo que sua religião tomasse proporções gigantescas e duradouras. A Religião Islâmica é o principio da unicidade das religiões. Quando Maomé afirma que Abraão, Moisés e Jesus adoraram ao seu mesmo Deus, este já era o inicio da "revelação progressiva", a qual pretende juntar todas as cabeças das religiões em uma anomalia de igreja.

Mesmo Maomé dando início ao plano que se cumpriria na figura de Baha'u'llah, ele ainda não estava vivo quando o livro de apocalipse foi escrito.

Devemos entender que não é o tempo de vida de um manifestante solar que o torna uma cabeça da besta. Para isso devemos entender como Moisés surgiu:
Disse ainda: "Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó". Então Moisés cobriu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus. Exôdo 3:6
A revelação divina de Deus para com Moisés não se deu de forma inédita, ele mesmo falou ser Deus dos antepassados de Moisés. Portanto, o início da "Era de Moisés" não começou com o seu chamado, pois já havia sido preparado o "monte para ele reinar" (que só futuramente iria, com a rejeição de Israel a Cristo, iria se tornar de fato uma "cabeça").

Como o Islamismo é uma outra face do Judaísmo, Maomé também foi reinar no monte que já havia sido preparado. Aqui está a diferença de Moisés e Maomé: Deus preparou a terra para Moisés, enquanto que Maomé surgiu daqueles que se opuseram aos ensinamentos do Deus verdadeiro.
A verdade é que o mistério da iniquidade já está em ação, restando apenas que seja afastado aquele que agora o detém. II Tessalonicenses 2:7
O surgimento do Islã preparou o caminho para Baha'u'llah através as origens do Bahaísmo são encontradas no maometismo. A nossa luta não é contra o sangue ou a carne, ou seja, não é contra a pessoa de Maomé, por isso ele não estava vivo no tempo de João, mas temos que entender que os principados e potestades já operavam antes do surgimento de Maomé.

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