quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Marxismo e o Milenarismo


"A revolução para Marxistas é do estilo - A revolução está a chegar para derrubar os opressores e libertar as massas"
"A revolução para Cristãos é do estilo - Cristo está a chegar ara condenar os ímpios e salvar os justos"

O cartaz é um verdadeiro afronte à palavra de DEUS. Mas sabemos que poucos conhecem a palavra de DEUS, o que não torna o cartaz verdadeiro, mas mostra que rumo estão tomando as coisas.

O liberalismo marxista (não econômico, mas moral) encontra um vasto espaço na diversidade propagada pela ideia de um "reino de DEUS" nesta terra encontrada na difusão do bahaísmo, que por sua vez encontra um vasto campo aberto pela ideia, erroneamente associada, de um reino de Cristo nesta terra do atual cristianismo vigente (seja ele católico ou protestante). Quanto as visões utópicas marxista e "cristã", Eric Voegelin nos dá o ponto da liga.

A imensidade dos trabalhos preparatórios ensombrou a experiência escatológica que motivara a visão revolucionária e a culminância no reino da liberdade. Eric Voegelin
O que conhecemos como Milenarismo é anterior ao Cristianismo — já existia antes deste. O fenômeno cultural milenarista acompanhou também o Cristianismo nos seus primeiros tempos e ao longo da sua história até hoje (como uma ideologia parasita). Porém, não podemos dizer que o milenarismo cristão faz parte da essência do Cristianismo.

O milenarismo resulta da influência cultural do gnosticismo da antiguidade tardia na religiosidade cristã, e essa influência gnóstica perdura até hoje, não apenas em algumas correntes presentes na Igreja Católica, mas essencialmente em algumas seitas gnósticas de origem cristã que se autonomizaram na sequência da Reforma protestante. Mircea EliadeHans Jonas, e sobretudo Eric Voegelin explicam muito bem a evolução do fenômeno do gnosticismo desde a antiguidade clássica até ao presente.


Referências:

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