sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Nossa "teoria da conspiração" já é notícia popular

Uma das maiores "inovações tecnológicas" aplicadas aos terminais de ônibus na cidade de Goiânia foram alguns painéis eletrônicos em seus pontos de suas respectivas linhas. Neles você pode saber que horas são, sem que seja preciso perguntar para o vizinho de fila ou tirar seu celular do bolso correndo o risco de ficar sem ele dentro de instantes; o horário do próximo ônibus, além de  ficar por dentro das notícias do mundo inteiro com selo de qualidade Veja.

Pois bem, agora que o leitor sabe dessa maravilhosa ação da prefeitura, vamos ao que interessa. Estava eu em uma fila esperando o meu ônibus, como de hábito, e na enfadonha espera decidir dar uma olhada nas informações que o tal painel de que falei acima estava mostrando. E dentre as notícias estava a de que "Especialista da ONU quer criação de Assembleia Parlamentar na organização". Tal afirmação para quem acompanha as notícias referentes ao projeto para a humanidade sustentada pela comunidade baha'i, não é surpresa. Ideias como "reforma da ONU" e sobretudo "criação de um Parlamento Mundial" são a base para os que muitos insistem em chamar de "teoria da conspiração".

A teoria da conspiração vem de algo que não se baseia em provas concretas, mas obviamente em teorias alternativas. O que tratamos em referência à Fé Baha'i não é teoria, o que sustenta a religião são os objetivos que tal traça para que "os povos da terra vivam em unidade". Você pode optar por não acreditar que eles vão conseguir, mas comete uma estupidez em rejeitar a ideia de que eles estão a tentar. Ao aceitarmos que eles estão tentando, é notícias com esta que reforçam o pensamento de que eles estão avançando em seus objetivos.

O fato de eu comentar sobre o modo pelo qual essa notícia chegou até a mim, é importante para expor o meu pensamento o qual é condensado no próprio título do texto 'Nossa "teoria da conspiração" já é notícia popular'. Quando uma notícia é dada de forma tendenciosa fica fácil para que o receptor experto possa perceber a jogada, porém quando uma notícia como esta permeia livremente o noticiário popular, é sinal de que a carga ideológica da notícia já está em avançado estado de apresentação ao público leigo e consequentemente a sua aceitação. Afinal, por qual motivo alguém seria contra a criação de "um espaço para a sociedade civil discutir e tomar decisões sobre questões como a paz, o meio ambiente e o patrimônio mundial"?.

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