quinta-feira, 11 de abril de 2013

O cristo cósmico dos mórmons


Acima vemos uma escultura de cristo no templo mórmon no estado norte americano de Utah. Como cenário está o universo, o que já o identifica como cristo cósmico. Ele está posicionado de maneira que a sua sombra se faz refletida sobre a terra. Aqui vemos um sincretismo de crenças na elaboração da mensagem a ser transmitida a respeito da besta do abismo.

Para a fé baha'i os manifestantes não projetam sombras, mas sim refletem como um espelho a luz divina. Como esta arte não se pensou baseando-se diretamente nos ensinamento de Baha'u'llah, ela se posicionou com uma outra postura, mas que no fim leva ao despertar da besta do abismo.

Uma coisa se está em concordância: a luz não está no manifestante e sim em algo superior, excelso. A mensagem a ser transmitida está em descobrirmos a fonte de luz, pois o tempo desse manifestante (Jesus) já passou. Para entendermo iremos analisar a partir da clássica obra de Platão "A alegoria da caverna".

A parábola narrada por Platão nos relata pessoas acorrentadas no interior de uma caverna, essas pessoas nunca tiveram contato com o que está do lado de fora, porém nas paredes da cavernas são projetadas sombras de pessoas que estão no esterior da caverna. Essas pessoas presas acreditam que as sombras projetadas são a realidade, embora estejam muito distante dela. Essa também é a mensagem transmitida pela imagem acima, o Cristo que se conhece aqui na terra é apenas uma sombra de Cristo, mostrando que o cristianismo está muito distante da realidade. Mais que isso, a arquitetura da obra nos convida a sairmos da caverna para reconhecer a luz. Mas essa luz já foi manifesta em Baha'u'llah, o que se espera agora é apenas que o manifestante dessa luz passe a  dizer EU ao invés de ELE.
"Verdadeiramente, vereis vosso Senhor, como verdes a lua na sua décima quarta noite." (Muhammad). Esta palavra é a mudança de "Ele" por "Eu" Isto é, em vez de dizer "Ele é Deus" o Manifestante naquele dia dirá "Eu sou Deus"... The Revelation of Bahá’u’lláh Vol I, p. 46
Os mórmons dizem: Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser. O dia da revelação, que é o batismo com o falso espirito santo, traz consigo a imagem da adoração. Os mórmons já são muito avançados quando a matéria é a operação do erro, bastando apenas uma confirmação para crerem a mentira. Os mórmons acreditam no Espirito Santo como sendo um ser espiritual e sem forma humana, assim fica mais fácil de se adorar a imagem da besta, a saber a estrela de nove pontas.
XXVII. “…Então, e somente então, Aquilo que Deus lhe confiou, latente na realidade do homem, emergirá, esplendoroso como o Orbe nascente da Revelação Divina detrás do véu da ocultação, e implantará a insígnia de sua revelada glória sobre os ápices dos corações dos homens…” do  livro Seleção dos Escritos de Baha’u’llah

Nenhum comentário:

Postar um comentário