quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Teologia da Libertação e a Nova Ordem Mundial

Na segunda metade do século XX, na América Latina, surgiu a Teologia da Libertação, a qual foi um movimento inter-denominacional, isso por ter recebido crenças de diversas seitas, embora tenha sido um movimento dentro da Igreja Católica. Foi influenciada por outras teologias já existentes, como a teologia política, oriunda principalmente dos Estados Unidos. Essa teologia está vinculada diretamente com grupos políticos de esquerda e extrema esquerda como o socialismo e o comunismo. É sempre taxada como um marxismo cristianizado, pois este, através de uma releitura da bíblia, tenta conciliar seus ensinamentos com os problemas sociais existentes, sobretudo as lutas de classes.

Seus líderes, que sempre foram ligados a grupos radicais, à medida que iam morrendo (ou sendo mortos) enfraqueciam esta tal teologia, a qual acabou declinando ao longos dos anos, mas ainda ativa, mesmo que dispersamente, sendo a melhor forma do socialismo/comunismo se infiltrar na Igreja Católica.

O posicionamento do Vaticano sempre foi contrário a este movimento, mas o novo Papa resolveu inovar. O Papa Francisco abriu processos de beatificação de dois padres radicais ligados à teologia da libertação, os quais são: Carlos de Dios Murcia, Padre argentino assassinado por causa da sua atividade política marxista e radical; e o Padre  francês Gabriel Longueville. Além de abrir o processo de beatificação do bispo Óscar Romero, que foi assassinado por causa do seu envolvimento em guerras políticas radicais.

Essa ação política do Papa unida aos incessantes esforços de conversão da Rússia ao imaculado coração da Donzela do Céu, cria um cenário ideal para a implantação do socialismo tido como divino. Como dizem os próprios teólogos da libertação: [1] O Reino de Deus é concretamente o socialismo.

O Socialismo floresce no Ocidente no final da primeira metade do século XIX ao mesmo tempo que no Oriente a luz da espiritualidade brilha no Bab e seus discípulos, entre eles Baha'u'lláh. A ideia é juntar as duas revoluções distintas na nova ordem mundial, com o Socialismo do Ocidente e o Espiritualismo do Oriente.
...A luz da liberdade é a luz do Ocidente e a intenção do governo é trabalhar pela verdade e justiça nos países ocidentais. Mas a luz da espiritualidade sempre resplandece a partir do Oriente. Abdu'l-Bahá
A Teologia da Libertação vai de encontro com a Ordem de Baha'u'llah pela sua radicalidade esquerdista. Embora a leitura da Bíblia em frente aos dilemas sociais não pareçam ser de má índole, a Teologia da Libertação faz o mesmo com os livros sagrados do Islamismo, Espiritismo, e de outras religiões e correntes filosóficas, o que faz com que ela, devido esse sincretismo, vá de encontro também através da diversidade religiosa do cristo cósmico. Ao unir Socialismo e diversidade religiosa, prepara-se o caminho para o aparecimento do rei de Gogue (Ap. 20:8), como podemos ver com este chamamento feito por Baha'u'llah ao então Líder da Rússia:
O Czar Rússia “…Levanta-te entre os homens em nome desta Causa predominante e convoca, pois, as nações a Deus, o Excelso, o Grande. Não sejas dos que invocaram a Deus por um de Seus nomes, mas que, ao aparecer Aquele que é o Objeto de todos os nomes...” Baha’u’lláh- Epistola o filho do lobo

Nota
[1]BOFF, L. e BOFF, Cl. Da Libertação, p. 96 

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