Os estudantes muçulmanos do sexo masculino estão dispensados de cumprimentar as professoras com um aperto de mão, segundo uma decisão aprovada num distrito do norte da Suíça, foi hoje divulgado.
A decisão está a causar polêmica na Suíça
"Não podemos tolerar que as mulheres no serviço público sejam tratadas de forma diferente dos homens", disse o responsável à televisão suíça.
(Daqui)
Muçulmanos que se adaptaram de tal forma à Suíça de modo a inclusive frequentarem suas universidades aparentemente não se adaptaram tanto assim. Isso mostra qual deve ser a real preocupação referente à imigração muçulmana em massa que tem ocorrido na Europa: o choque civilizacional (as bombas explodidas são, acreditem, o de menos).
O Direito é aquela ferramenta que prometem usar para poder harmonizar a convivência num mundo multicultural, como o idealizado na mente do cristo cósmico Baha'u'llah. O Direito, no entanto, tem reduzido sua discussão a uma "ponderação" entre as diferentes "hierarquias sociais" esquematizadas nas mentes das elites globalistas.
“…e sorve do cálice do Absoluto e contempla os Manifestantes da Unicidade (…) Ele contempla todas as coisas com a vista da unicidade, e vê os brilhantes raios do sol divino, que emanam do ponto do alvorecer da Essência, atingirem igualmente todas as coisas criada… O Vale da Unidade, Os Sete Vales. Baha'u'llah
No caso que abre a postagem encontramos duas hierarquizações: a entre europeu e muçulmano e a entre homem e mulher. Um assume na imaginação dos juristas a imagem do opressor e o outro a do oprimido. A ideia é defender ao máximo o "oprimido" do "opressor", mas a dificuldade aparece quando o um assume, por um lado, a condição de oprimido e, por outro lado, a condição de opressor. O muçulmano frente à civilização ocidental é um oprimido, mas perante a mulher é um opressor.
Se você perceber em que consiste a polêmica que o caso levantou, entenderá o que quero dizer. O debate gira em torno de "até que ponto conceder o direito ao muçulmano ofende o direito à mulher". Não se pregunta se causará prejuízos à cultura, aos valores da nação, ou seja, não se pensa mais em como proteger a civilização sobre a qual a própria ideia de Direito foi criada, mas pensa-se apenas em assegurar uma hipotética ordem global a todo custo.