Mostrando postagens com marcador Oitavo Rei. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Oitavo Rei. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

São também sete reis... Charadinha divina?

Terei de voltar no capítulo 17 do livro de apocalipse outra vez, pois as pessoas parecem que não sabem o que é uma revelação! Com isso estão brincando de adivinhação. O que normalmente tentam fazer é adivinhar quem será o oitavo rei a partir dos sete primeiros. Isso é impossível de se fazer, pois a revelação tem como base o próprio oitavo rei.
E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. Apocalipse 17:7
É importante lembrar que João viu a besta completa, ou seja, com as sete cabeças já formadas. Ele não viu cinco formadas uma mais ou menos e outra só o pescoço! Por isso, para entendermos o que são essas cabeças, elas precisariam estar todas já formadas e vista scom a besta do abismo. Essas cabeças não foram anexadas posteriormente à besta, ela subiu com as sete, é por isso que o anjo diz a João que mostraria o segredo da besta e não de suas cabeças por si só!
A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. Apocalipse 17:8
Como os habitantes da terra admirariam a besta? Do jeito que João viu, com as sete cabeças e os dez chifre. Admirariam as sete cabeças, pois viriam as sete cabeças e não uma só. Isso mostra que só é possível saber quem são as suas cabeças após o conhecimento de quem seja o oitavo rei e não contrário.
Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Apocalipse 17:9
Agora o anjo partiu para uma análise mais detalhada da besta (os sete montes), pois João já havia visto a besta completa.
E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. Apocalipse 17:10-11
Um versículo para falar dos sete reis e outro especificamente para falar do oitavo. Diferentemente da marca da besta que é pedido para calcular, o oitavo rei não é pedido para ser decifrado, e hoje é isso que tentam fazer: diz-se que foram descobertos os primeiro reis e fazem especulações de quem seria o oitavo. Nós podemos ver no oitavo rei os sete reis anteriores, mas não podemos ver em um dos sete primeiros reis quem são os seus sucessores!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A elite pneumática da Ordem Mundial de Bahá'u'lláh

Uma forte característica do gnosticismo da antiguidade tardia era a exaltação da ininteligibilidade do discurso propagado pelos mesmos. Em outras palavras, poucas pessoas conseguiam compreender os ensinamentos gnósticos. Isso era atribuído a noção da existência de um grupo seleto de pessoas capazes dessa que era uma dádiva divina. Essa dádiva era a fagulha espiritual, pneuma, que seria liberto através da gnosis.

O executivo mundial e seus mestres eleitos regidos pelo
número nove - elite pneumática da Ordem Mundial
de Bahá'u'lláh
Os pneumáticos eram portanto um grupo de pessoas dotadas de uma identidade divina que se opunha à ignorância dos demais homens que não a possuíam (os hílicos). Hoje não é difícil a gente perceber essa mesma noção dentro da manifestação de pensamento. Lidamos com uma elite composta por pessoas que se vestem com uma responsabilidade de guiar os demais, devido a esses demais estar vetado o conhecimento superior que essa mesma elite diz possuir.

A grande diferença entre as elites pneumáticas de hoje com as da antiguidade tardia está no processo imanentizante característico do primeiro grupo. A "salvação" através da gnose, no gnosticismo tradicional, é espiritual e transcendental, já a "salvação" no sentido das elites gnósticas modernas é social/histórica. Quanto ao fator espiritual dessa "salvação" neognóstica é muito relativa  mas não haveria ser diferente.


Essa elite busca uma salvação histórica por ser progressista, são representantes do futuro, da tendência do mundo, tendência essa que eles mesmo afirmam e tentam impor aos restantes. Nesse sentido, é comum que os hílicos sejam enxergados como pessoas pegas ao passado, que não conseguem seguir o "curso da história" .

Baha'u'llah escreveu (grifos meus):

Aproxima-se o dia em que Deus terá, por um ato de Sua Vontade, erguido uma raça de homens cuja natureza é inescrutável a todos exceto a Deus, o Todo-Poderoso, O que subsiste por Si próprio. Ele os purificará da mácula das vãs fantasias e dos desejos corruptos, os alçará às alturas da santidade e fará com que manifestem os sinais de Sua soberania e poder sobre a terra. (O Chamado do Senhor das Hostes)
Deseja-se justificar a existência de uma elite (nova raça de homens) cuja natureza seja inescrutável, ou seja, ininteligível, pneumática, para que manifestem um poder sobre os demais — os quais não os compreendem  em nome de "Deus" e de seu "Reino na terra". 

segunda-feira, 10 de março de 2014

A imanentização em torno da Causa da unidade da humanidade

Como expliquei em um outro momento, a tendência do homem pós-moderno é rejeitar a transcendentalidade de Deus e o acomodar dentro de uma esfera imanente. Sendo assim, como ficam então as religiões de cunho transcendente? Ao meu ver, tendem a desaparecer ou se tornar cada vez mais imanentes.

A transcendência divina na Fé Baha'i

A Fé Baha'i admite a noção de um Deus transcendente.  A transcendentalidade de Deus é um dos elos que a Fé Baha'i afirma existir entre todas as grandes religiões mundiais, o qual seria o fator para reconhecer que todos os manifestantes vieram da parte deste ser soberano, que seria o mesmo em todos os casos. Todos os profetas das grande religiões mundiais estariam interligados por uma Causa divina, o que faz de cada um deles contribuidores dessa, cuja plenitude estaria sendo alcançada em nossos dias com o advento de Baha'u'llah.

Se a fé Baha'i admite a ideia de um Deus transcendental, que é objeto de rejeição da pós modernidade, como explicar o avanço da nossa civilização (ou o que sobrou dela) rumo à Ordem Mundial de Baha'u'llah? Acontece que a imanentização na fé baha'i é encontrada na sua Causa. A única relação de Deus para a humanidade estaria pautada em cima dessa Causa, os profetas se manifestaram para cumprir a Causa etc. E o que é a Causa? Já conhecemos: a unidade da humanidade, o fim de todas as formas de preconceito, erradicação da extrema pobreza, entre outras benevolências rumo a uma espécie de paraíso na Terra.
Quem me segue deve, sob todas as circunstâncias, se empenhar em promover o bem-estar de quem quer que se levante para o triunfo de Minha Causa, dando-lhe em todos os tempos, provas de sua devoção e fidelidade. De A Proclamação de Baha'u'llah aos Reis e Líderes da Terra.
É por isso que a comunidade Baha'i apoia toda a iniciativa que prometa levar ao cumprimento de algum de seus princípios. Por meio disso se torna imanente, pois é próprio da humanidade, é um dever dessa. Nesse sentido, é mais realista que algumas comunidades cristãs milenaristas que esperam pelo sobrenatural para o estabelecimento do milênio, tal acontecimento que ao meu ver,  assim como o surgimento do executivo mundial, é uma consequência e não o fator principal.

Paremos para pensar. Hoje ninguém mais quer reservar um tempo, mínimo que seja, para escutar alguém falar sobre Deus, ante isso preferem "atitudes" (eu não culpo ninguém por isso, senão a própria religião, em sentido estreito, a própria igreja). E essas atitudes ainda estão seletivas, não basta qualquer coisa. Por exemplo, uma casa de recuperação para dependentes químicos administrada por evangélicos ou católicos não entra na lista de "atitudes que visam o progresso". Uma "atitude progressista" em cima disso seria a não acusação de "drogado" sobre um usuário de maconha, inauguralmente, ou mesmo de drogas mais pesadas, posteriormente.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O deus do anticristo (3)

Na primeira parte (VER), o deus do anticristo é exposto tendo como ponto de partida as religiões arcaicas e seus fragmentos na contemporaneidade. A segunda parte (VER), por sua vez, tem como intuito apresentar o deus do anticristo em uma conotação mais científica, da percepção pré-socrática do divino na natureza à exploração científica na parte obscura do universo. Nessa terceira parte iremos nos aprofundar mais e nos apoiar nas teorias psicanalistas freudianas a respeito da origem da religiosidade. Antes de tudo é importante ressaltar que com "anticristo" não estou me referindo a um grande líder mundial do fim dos tempos como é costume atribuírem, mas trata-se da sociedade em geral que mais tarde elegerá um executivo mundial, mas este apenas como um reflexo e consequência e não como o fator principal.

Freud, ao buscar entender a fonte da religiosidade, em seu ensaio O Mal Estar na Civilizaçãofez uso da expressão "sentimento oceânico".* Tal expressão refere-se a uma sensação de eternidade, de algo oceânico, ou seja, sem fim, à vista dos homens. Para Freud, quando buscamos este sentimento oceânico, estamos retornando a uma época que tínhamos uma sensação de comunhão plena com o mundo. Essa é a primeira fase da vida, quando o bebê sai do ventre da mãe. Quando o feto ainda está no ventre materno ele não tem a consciência de ser, o que não muda muito nas primeira semanas após o parto. Nesta fase, o bebê não sabe diferenciar o que é ele e o que é o mundo externo. Somente com o passar do tempo a criança vai aprender a fazer a distinção do que é o seu ego (Eu) para o que é o mundo exterior.

Baha'u'llah em seu livro Os Sete Vales afirma que o peregrino em busca do Bem Amado deve se ver livre do ego. 
...as etapas que marcam a jornada do peregrino desde a morada de pó até a pátria celestial são consideradas sete. Alguns as têm denominado Sete Vales e outros, Sete Cidades. E dizem que, enquanto o peregrino não se livrar do ego e não percorrer essas etapas, jamais alcançará o oceano da proximidade e união, nem sorverá do vinho incomparável. Os sete Vales, Baha'u'llah

Com "se livrar do ego" para alcançar "o oceano da união" Baha'u'llah, em 1862, estava confirmando previamente aquilo que Sigmund Freud iria formalizar 68 anos mais tarde, em 1930. A unidade na diversidade é o Absoluto que todos devem partilhar, sendo necessário antes acabar com o egoísmo de cada pessoa, de cada sociedade e da civilização rumo a uma Nova Ordem Mundial. A fonte da religiosidade na pós-modernidade está na imanentização da Causa em torno de uma utopia quiliasta.


Para ilustrar essa questão usarei a canção "Ao Longe o Mar" do grupo português Madredeus (clique aqui).
Porto calmo de abrigo/De um futuro maior
Inda não está perdido/No presente temor
Não faz muito sentido/Já não esperar o melhor
Vem da névoa saindo/A promessa anterior
Quando avistei/Ao longe o mar
Ali fiquei/Parada a olhar
Sim, eu canto a vontade/Canto o teu despertar
E abraçando a saudade/Canto o tempo a passar

Nos versos da canção percebemos alguns elementos que envolvem a humanidade e a aceitação de seu cristo cósmico: a sensação de um presente temoroso (período de nascimento de uma era gloriosa próxima); a esperança de um futuro melhor como promessa (de mártires religiosos ou políticos) e o clamor pelo despertar do cristo cósmico, a mentalidade universal e unitária.

A ação de parar e observar o mar é uma ilustração do sentimento oceânico e da sensação de infinitude. Ao olhar a dimensão do mar ou até mesmo do céu nos sentimos pequenos e diminuídos. Nessa insignificância do ego (Eu) a comunhão plena com o Todo pode ser restabelecida. A besta emerge do mar, vem do profundo, sai do abismo, do desconhecido e infinito.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A REAL Plenitude dos Tempos segundo a Fé em Jesus Cristo

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Gálatas 4:4-5
Como digo sempre: Aquele que espera pela implementação do Reino de Deus na Terra está muito atrasado. Cristo não virá uma segunda vez para fazer isso, porque ele já fez em sua primeira vinda. 

Você espera um tempo em que todas as pessoas sejam perfeitas e sem pecados? Pois esse tempo já existe desde que Cristo pagou o preço na cruz e nos libertou da lei do pecado e da morte. 

Você espera por um tempo em que as pessoas não mais morram e haja paz na terra? Esse tempo já existe desde que Cristo deixou sua paz conosco e nos deu a vida eterna por meio da Fé no Evangelho. Essa é a primeira ressurreição.

Você não crê que Cristo já fez tudo isso apenas por não ver com seus próprios olhos? Bendito são aqueles que não viram e creram, pois apenas não se manifestou aquilo que haveremos de ser.

Estamos adentrando o tempo de apostasia mencionado pelo Apóstolo Paulo em Segunda Tessalonicenses, no segundo capítulo, que é o cenário em que despontaria o filho da perdição. Este o qual a todos levantará com o anzol e os ajuntará em sua rede varredoura. Se me perguntarem qual a isca que seduzirá a todos, de crentes a incrédulos: a consumação da suprema paz, a era dourada e tantos outros termos adjetivos. De crenças religiosas com mais de 5.000 anos a religiões políticas ateístas do mundo pós-moderno, a promessa de levar seus adeptos àquilo que seria a Plenitude dos Tempos ou a Era Maravilhosa é o que une todos esses.

Essa "promessa" acaba exercendo a mesma influência que a Lei outrora realizava, ou seja, anula a Libertação trazida por Cristo (que é a nossa plenitude dos tempos, o ano aceitável do Senhor) sobre a vida da pessoa subjugada a essa utopia. "Cristo não conseguiu implantar" ou "Cristo implantou em partes" são máximas sempre presentes nas doutrinas daqueles que defendem o "Venha teu Reino na Terra como no Céu".




Entre todas essas doutrinas há um ponto de encontro, que ao meu ver é condensado na pessoa de Baha'u'llah. Une a Imanentização Escatológica das religiões políticas à Utopia Quiliástica das religiões milenaristas.
A Fé trazida por Bahá’u’lláh deve, em verdade ser considerada como a culminação de um ciclo, a etapa final em uma série de revelações sucessivas – preliminares e progressivas. Estas têm preparado o caminho, em antecipação – com sempre crescente ênfase – do advento daquele Dia dos Dias no qual Ele, a Promessa de Todas as Eras, haveria de se tornar manifesto. ...Desafia nossa imaginação a magnitude das potencialidades das quais foi dotada essa Fé, a qual não tem nem par nem semelhança na história espiritual do mundo, e que assinala a culminação de um ciclo profético universal. A fulgência da glória milenária que ela haverá de irradiar, na plenitude dos tempos, nos deslumbra os olhos. Shoghi Effendi - Chamado às Nações

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A mente revolucionária e o advento do prometido

"Acreditando que 'a paz mundial não é apenas possível, mas inevitável', os Bahá’ís encaram o futuro da humanidade de forma pragmática, envolvendo-se em projetos que permitem criar uma nova civilização mundial, baseada em princípios de justiça, prosperidade e progresso contínuo." (Página oficial dos Bahá'is de Portugal)
Humanismo, marxismo, niilismo, existencialismo, neo-ateísmo, positivismo, progressismo... Se a Fé Baha'i afirma que o surgimento de todos esses movimentos se deu pelo reboliço do advento de Baha'u'llah, o que devo pensar? A luz refletida por Baha'u'llah é o que acende a mente revolucionária?

cima (da esquerda para a direita): Che, Sartre, Gramsci, Romero, Nietzsche
baixo (da esquerda para a direita): Engels, Stalin, Lenin, Marx
Expoentes da mente revolucionária na política, literatura, sociologia e religião 

A "plenitude dos tempos"[1] é o conceito que move a mente revolucionária, a ideia de que a salvação da humanidade é imanente à própria humanidade, a ideia de que o progresso é inevitável e que "o rolo compressor da história há de nos testificar disso". Essa mentalidade é como a morte e não se farta, como achar que tais personalidades apresentadas acima por exemplo representam o fim de uma era [2], quando seus ideais persistem e avançam descomunalmente?

(Ver continuação)

Notas:
[1] Veja o que é a plenitude dos tempo para um cristão sincero, clique aqui
[2] J. E. Esslemont : Bahá'u'lláh e a Nova Era; "O Mundo em Transformação"

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Monumento à Paz em Goiânia

Goiânia é uma das cidades mais arborizadas do mundo. No Brasil, liderou por algum tempo o ranking de árvores por habitante, embora recentemente, se não me engano, Campo Grande tenha a superado. Os pontos altos da cidade se resumem a parques e shoppings, embora as pessoas ainda prefiram lotar este último, os parques em média possuem uma boa movimentação (até porque você não tem muita escolha). Fazia algum tempo que não ia a um dos parques mais antigos da capital, o Bosque dos Buritis, a última vez eu ainda não conhecia nada sobre a Ordem Mundial de Baha'u'llah. Mas chegando lá dessa vez finalmente resolvi ler o que estava escrito no monumento próxima à entrada, com algumas letras faltando estava escrito algo em torno de "a terra é um só país, e os seres humanos seus aõs. B  au l  ".
O Monumento à Paz Mundial é uma obra de autoria do artista plástico Siron Franco localizada no interior do Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, em Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. O monumento lembra o primeiro ano de aniversário do acidente com o césio-137 em Goiânia, o pior acidente radiológico do mundo. Concluído em 1988, a obra foi construída sob encomenda da Comunidade Internacional Bahá'í, uma organização não-governamental ligada à Fé Bahá'í. (ver aqui)
Qualquer religião, organização ou coisa semelhante tem o direito levantar um monumento, não há problema nenhum nisso, mas aqui vão algumas considerações a respeito deste monumento em específico:
1/ não foi a comunidade baha'i propriamente dita que solicitou a sua construção e sim "uma organização não-governamental ligada à Fé Baha'i", isso mostra o caráter não religioso da instituição, o objetivo aí (e em tudo que a fé baha'i organiza) não é visando a disseminação da religião (templos, ritos, etc.) e sim dos ideais de unidade da humanidade dos mesmos. Quando tratamos de comunidade baha'i  não somos contra a religião em si, mas de seu caráter político progressista.
2/ a comunidade baha'i não se mostra como religião, como já pontuei acima, e para atingir seus objetivos deve sempre ter seu nome ligado às questões de cunho social, levando a "paz mundial", assim ninguém fecha a cara, pois quem vai se opor a alguém que só quer levar a paz mundial ao invés de vir encher o saco falando de seu "deus".
3/ o nome de Baha'u'llah nem é tão importante assim, tanto que foi o primeiro a ter as letras caídas (roubadas?), e mais uma vez o nome do prometido fica oculto, mesmo que por ironia da ação do tempo. E por falar em tempo, o monumento tem o formato de ampulheta e possui em seu interior areia de diversos países ao redor do mundo. Para mim, está claro a ideia de que "a Ordem Mundial de Baha'u'llah está congregando toda a terra e isso é só uma questão de tempo".
Tão vasto é o seu alcance que abarcou todos os homens antes que eles disso se apercebessem. Dentro em breve a sua força soberana, a sua influência penetrante e a grandeza de seu poder manifestar-se-ão sobre a face da terra. Kitab-i-aqdas
homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos. Habacuque 2:5
Essa não é o único monumento à paz do Brasil. Existe um outro, por exemplo, na Av. Marechal Câmara  Pça. 22 de Abril no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pontos de vista a respeito do "milênio"

Acho importante entendermos o que cada modelo de interpretação defende, pois assim passamos a saber onde estamos pisando na medida em que nos deparamos com algum conteúdo escatológico. É claro que estas apresentações aqui expostas não são imparciais, na medida em que este é um blogue que expressa o que acredito, mas se você é já um leitor do Está Por Vir e tem algum conhecimento sobre a Ordem Mundial de Baha'u'llah, não será um problema. Por esse já ser um assunto amplo na internet e chegar a ser enfadonho, tentei abordá-lo de uma maneira livre.

Pré-milenismo clássico e dispensacionalista

O pré-milenismo clássico Defende que Cristo voltará, prenderá Satanás e estabelecerá o seu reino milenar na terra. Depois de mil anos exatos (para alguns não são exatos) Satanás seria liberto e ajuntaria uma multidão para se opor ao reino de Cristo, então seriam derrotados e jogados no lago de fogo. Existe ainda o pré-milenismo dispensacionalista que difere do clássico em crer no arrebatamento secreto da igreja antes do período da "grande tribulação".

Essa deve ser a mais "defendida" de todas as interpretações. Digo "defendida", entre aspas, por essa ser a mais usual em igrejas que não se sentem na necessidade de aprofundarem-se no livro de apocalipse, sobretudo pelo fato de pensarem que serão arrebatas antes de qualquer coisa pesar pro lado deles. No entanto, e isso eu considero algo engraçado, os pré-milenistas (os de fato) são os que mais se preocupam com o que se pode acontecer nos últimos dias. Em relação aos dispensacionalistas, sobretudo pelo fato de acreditarem em um rapto iminente, isso ainda é mais visível, é um pensamento "adrenalizante", seus adeptos e estudiosos vivem com o frio na barriga de deixar esse mundo miticamente de uma vez por todas, ou seja, o seu otimismo está na vinda de Cristo ("Maranata!").

É uma faca de dois gumes, pois os dispensacionalistas acreditam em coisas, devido à sua literalidade na interpretação, que são as maiores causas para o deboche alheio (para mim mesmo há coisas absurdas), e no que tange o segmento clássico pode ser ainda pior pelo fato de acreditarem que a vinda de cristo será emendada com o milênio, o que pode dar na doutrina do "derramamento do espírito" antes do início deste, os fazendo aceitar a manifestação do cisto cósmico como início do milênio, enquanto é na verdade o reino da besta do abismo.

Amilenismo

Os amilenistas, embora já na tradução do termo encontrarmos a afirmação "não há milênio", são os que mais acreditam no milênio (What?). Tanto são os que mais acreditam nele que acreditam inclusive estarem vivendo no mesmo! Para o amilenismo, os mil anos o qual o livro de apocalipse 20 relata é uma figura para representar o ciclo que se iniciou com a vitória de Cristo na cruz até a sua vinda gloriosa e visível à todos. Essa é a corrente que este blogue segue em relação ao milênio.

Para amilenistas, Satanás foi preso (expulso do céu) com a vitória de Cristo na cruz e "está sendo solto" à medida que a apostasia toma conta de todo o meio cristão. A vinda de Cristo é então o fim da história da terra, não havendo um reino físico de Cristo aqui. Essa interpretação é um escudo para quem não conhece a Ordem Mundial de Baha'u'llah, pois por não esperar que essa terra seja agraciada com um reino físico de Cristo, os adeptos do amilenismo (pelo menos os que se manterem firmes) não serão "apanhados pela rede varredoura" do anticristo pela promessa do "reino de Deus na terra".

Esses, porém, são os mais pessimistas, pois acreditam estar vivendo nos últimos dias da anunciação do evangelho e que a apostasia não vai diminuir, ao contrário, irá crescer até não sobrar ninguém (ou quase ninguém) que creia na sã doutrina. Pode causar um relaxamento na questão de não se importar com o livro de apocalipse, pois o que acreditam hoje não está muito distante do que se cria um tempo atrás (não sente a necessidade de se situar em relação a quão próximo está o reino da besta), fato que talvez tenha feito o amilenismo perder muitos possíveis adeptos ao longo dos últimos anos.

Pós-milenismo

Amilenismo e pós-milenismo NÃO SÃO A MESMA COISA! Mas muitos os confundem erroneamente pelo fato de os dois defenderem que a vinda de Cristo vem pelo fim do milênio, PORÈM o cenário que isso se desenrola é totalmente opositório em relação de um para com o outro. Como vimos, o amilenismo defende o fim da pregação do evangelho. Já o pós-milenismo defende o progresso em relação a pregação da palavra. Essa interpretação é a menina dos olhos da Ordem Mundial de Baha'u'llah, não há interpretação que mais leve igrejas a aceitarem o progresso (acarretando na era dourada) defendido por esquerdistas, pela ONU e consequentemente pela fé baha'i.
Poucas pessoas deixarão de reconhecer que o Espírito insuflado no mundo por Bahá’u'lláh, Espírito esse que está se manifestando em graus variados de intensidade, mediante os esforços conscientes de Seus declarados apoiadores e, indiretamente, através de certas organizações humanitárias, jamais poderá penetrar no gênero humano e exercer uma influência duradoura, a não ser que, e até que, encarne em uma visível Ordem portadora de Seu nome, integralmente identificada com Seus princípios e funcionando de conformidade com Suas leis…” ( do livro: A Ordem Mundial de Baha’u’llah)
Ganhou força no século XIX (paralelamente ao inicio da era baha'i), período em que a humanidade se enchia de esperança com o avanço científico e no campo religioso pelo fato de igrejas estarem sendo fundadas por toda a parte do globo, aqui mesmo no Brasil: Metodista, Batista, Presbiteriana, Adventista, sem falar que muitas delas (senão todas) com missionários intrinsecamente ligados à lojas maçônicas. Há literatura sobre isso.

O erro de muitos é considerar que as duas grandes guerras acabaram com essa esperança mistica de pós-milenistas em que todos os habitantes da terra alcançarão a paz e adorarão o Rei dos Reis. O otimismo desse grupo está em "fazer desse um mundo melhor", fazer um reino de Deus construído por mãos humanas. Mãos essas que nem cristãs precisam ser, basta ter o mesmo objetivo. 

Enquanto pré-milenistas são os que mais se preocupam com os últimos dias, no sentido de encaixar quem é quem nas profecias, os amilenistas os mais preguiçosos do tema, os pós-milenistas no entanto são os que mais rejeitam qualquer tentativa de apontar uma luz no cenário final, rejeitam toda e qualquer coisa que denominam "teoria da conspiração", não importando se quem diga seja um blogueiro não conhecido ou o próprio George Bush. Para tais tudo é motivo para ver com bons olhos e acreditar que tudo vai dar certo no final.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O saber, a dúvida e a revelação do Iníquo

E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. 2 Tessalonicenses 2:6

 
Partindo da ideia pela qual creio que o que detém o surgimento do iníquo é aquilo que sabemos, o cenário global nesses últimos dias é, então, o da falta de conhecimento. Não o conhecimento científico, tecnicista ou tudo que está neste âmbito. Mas o conhecimento que está para além das aplicações práticas nessa vida, o mesmo conhecimento a qual encontramos nas palavras de Oséias.
Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Oséias 4:1. 6
 
Essa passagem que se dirige em seu tempo a Israel que mais uma vez se esquecera de Deus e seus mandamentos, hoje pode ser facilmente aplicada à Igreja, sobretudo a que desponta nesse tempo de apostasia ante à vinda de Cristo. Para entendermos que o iníquo surge a partir de um cenário de apostasia da igreja, vejamos abaixo estas palavras do próprio Jesus no evangelho de Mateus.
 
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Mateus 7:22-23
O instrumento que nos passa esse conhecimento é a palavra de Deus, no tempo de Israel era a lei dada por Moisés e os profetas, no tempo da igreja é a graça de Cristo. Temos assim as duas alianças de DEUS para com a humanidade, as duas oliveiras que estão diante do Deus da Terra.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17
A certeza da vitória de Cristo na cruz, que é o testemunho dos dois testamentos que a Bíblia traz consigo, é obtida através da fé, que por sua vez é obtida pela própria Palavra. Nessa caminhada por vezes podem surgir dúvidas a respeito da veracidade dessa palavra e, consequentemente, pôr a nossa salvação em cheque. Não que a dúvida gerada te faça isso, porém quando a dúvida supera a crença, tendo em vista que a salvação vem inteiramente por meio desta, aí abriria a possibilidade para a "perda da salvação". Isso em termos individuais acho difícil acontecer, pois o plano de Deus é que nenhum dos eleitos se perca.
E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. João 6:39
Mas quando estamos tratando não do indivíduo mas do coletivo, essa questão da 'dúvida' é um ponto pelo qual uma denominação pode facilmente caminhar para a perdição. Isso acontece quando se coloca a 'dúvida' como a engrenagem que te leva ao conhecimento de Deus, não a dúvida em relação ao que diz a Palavra, mas a dúvida existencialista. Essa dúvida (uma palavra feminina) assume o papel gnóstico de Sophia que te leva ao conhecimento de Deus (Gnose). Nesse caso assumi-se a ideia errônea de que o homem acha a Deus, enquanto que na própria vinda de Cristo à terra é uma prova de que é Deus quem procura o homem.
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só. Romanos 3:10-12 
 
Essa 'dúvida' é a base principal para que seja aplicado em escala global o princípio de número seis dos doze princípios sociais da Nova Ordem Mundial de Baha'u'llah: a independente busca pela verdade. Aqui o cidadão global se vê livre da necessidade de seguir qualquer religião, alcançando uma visão ampla de todas elas de modo a, por si só, alcançar a verdade, que neste caso se torna relativa ao sujeito. Em outras palavras, o cidadão global está sendo "posto na areia do mar" para ver o levantar da Besta que está a emergir, em teoria ela já existe, mas na prática ela passa a existir somente quando todas as cabeças estiverem em ressonância, todas presas e firmes no corpo. Dessa maneira é mais fácil de aceitarmos sete caminhos diferentes a um só, a perdição. A ideia é fazer um hibridismo religioso para que se aceite a noção de uma revelação progressiva que culmine na exaltação do oitavo rei.
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Os métodos da seita de Moon e os planos da Fé Baha'i

O método de aprendizagem, ou lavagem cerebral se preferir, feito pelos membros da Igreja da Unificação do agora falecido Reverendo Moon, se assemelha aos métodos de permeação dos ensinamentos de Baha'u'llah na sociedade, porém estes feito em escala global.

A pessoa é convidada a ouvir uma palavra inovadora, mas diferente de outras religiões que já vão dando a entender a origem de tal palavra, "tem um tempinho para ouvir a palavra de Jeová?", a seita de Moon oculta inauguralmente o portador da mensagem, para que não haja desgaste de sua imagem.

Inicia-se a introdução dos ensinamentos de Moon no indivíduo, porém é importante a primeiro momento ocultar a fonte (o próprio profeta). Os ensinamentos introdutórios são superficiais, e assim é muito comum ver certas similaridades com as crenças inaugurais desse indivíduo, fazendo com que este se "sinta em casa". A utilização de símbolos sagrados (livros sagrados, numerologia, entre outros) que levam ao profeta são livres, já que a maioria das pessoas não estão atentas a tais detalhes.

Assim é aplicado os ensinamentos de Baha'u'llah no cidadão global sobre unicidade e diversidade, com o intuito de criar o "espírito universal de paz e amor" para o grande dia da revelação. Uma coisa é importante salientar, o nome é a mais suprema referência ao ser (maior que o número e o sinal), portanto não deve ser "dito em vão", mesmo quando os ensinamentos estão sendo repassados, o nome do prometido deve estar oculto, se manifestando na maioria das vezes através de uma representação, no caso de Baha'u'llah através de seu número.
29. Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto, inviolável e inacessivelmente excelso. Kitab-i-Aqdas - Baha'u'llah
Certas similaridades entre Reverendo Moon e Baha'u'llah

* A usurpação do Espirito Santo.
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. João 15:26
Este versículo é mal utilizado pelas duas seitas para referenciarem uma suposta declaração de Cristo da vinda de seus respectivos profetas. Ora, este versículo trata da vinda do Espirito Santo e não de um profeta, seja ele se referenciando como menor, igual ou maior do que Cristo

* A ideia de revelação progressiva

Reverendo Moon dizia ser o segundo advento de Cristo e de demais profetas, tais como Moisés e Buda.

* O Sol da verdade

A ideia de intensidade da luz do manifestante divino é algo compartilhado pelas duas seitas, sendo que seus respectivos profetas são a suprema manifestação divina. Os níveis segunda a seita de Moon são comparáveis à uma vela (Moisés), lâmpada (Cristo) e Sol ( Reverendo Moon)
A elocução de Deus é uma lâmpada cuja luz são estas palavras: Sois os frutos de uma só árvore e as folhas de um mesmo ramo. Consorciai-vos com o máximo amor e harmonia, com amizade e solidariedade. Aquele que é o Sol da Verdade dá-Me testemunho! Baha'u'llah em Epístola do Filho do Lobo
* O livrinho
E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra; Apocalipse 10:2 E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reisApocalipse 10:11
A interpretação da seita de Moon quanto a esta passagem é assustadora, segundo seus adeptos "profetizar outra vez" significa uma nova revelação, passando a mesma ideia de Baha'u'llah e seus sete vales (sete trovões). (Ver: João e o Livrinho parte 1 - parte 2 - parte 3)

Aqui está a grande diferença entre uma pessoa que tem conhecimento e a que não o possui: Os ensinamentos de ambas as seitas são a primeiro princípio vindas às nossas bocas como sabor de mel (de tal forma como o livrinho de apocalipse 10), porém quem possui conhecimento para discernir, tal doçura ao estômago (depois que se digere a mensagem) se torna muito amarga.
Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Apocalipse 10:9

sábado, 10 de agosto de 2013

A Ferida Mortal


Essa passagem é bem simples de ser compreendida, mas como há muitas teorias enganosas a respeito, eu peço para que o leitor esteja atento à explicação.
E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. Apocalipse 13:3
algumas perguntas surgem:

Qual a cabeça ferida?
O que é a ferida?
Como a ferida foi curada?


A primeira coisa que você deve entender é que João viu a besta se levantar e não simplesmente suas cabeças. Muitas pessoas dão ênfase na cabeça ferida de morte, mas a ênfase deve ser colocada na besta, pois vemos na sequência do versículo: "e toda a terra se maravilhou após a besta.". Eles seguiram a besta e não a sua cabeça.

Mas qual foi a cabeça ferida? É quase que hegemonia os estudiosos disserem que foi a sexta, tendo em vista que ela era a que "estava viva", sendo que cinco já haviam caído e uma ainda não existia. Mas se formos pensar assim estaríamos contrariando a primeira lógica aqui estabelecida, João viu a besta completa, já com suas sete cabeças, não havia uma que ainda estaria por vir.

João não falou qual era a cabeça, portanto não cabe a nós enumerá-las. João viu da mesma maneira que o cidadão global verá. Como assim? Para quem é cristão, a cabeça ferida de morte é a referente ao cristianismo. Para quem é judeu, a cabeça ferida é a referente ao judaísmo. E assim por diante.

Uma coisa todas as religiões têm em comum: uma ferida mortal dentro de sua crença. A morte propriamente dita. Moisés morreu e deixou uma profunda ferida no Judaísmo. Maomé Morreu e deixou uma profunda ferida no Islamismo.

Inicialmente as cabeças são reis, quando este rei morre seus ensinamentos ainda são perpetuados e vão acumulando-se ou amontoando-seTodos os profetas morreram (ferida mortal), mas através da religiões que se formaram, eles de certa forma continuaram vivos.

Outra coisa que todas as religiões têm em comum será a cura dessa ferida mortal. Todos acreditam que um dia o espaço deixado pelo profeta seria preenchido, seja pelo mesmo ou seja por um sucessor futuro.

Por exemplo, Cristãos esperam o retorno de Cristo e quando ele vier a ferida que sua ausência causava seria curada. Hoje as pessoas não adoram a besta propriamente dita, adoram cada um em sua respectiva cabeça. Mas quando a ferida mortal for curada eles adoraram a besta, pois a besta que foi curada, os méritos vão para a besta e não para uma cabeça específica.

Mas nós sabemos que a besta é o oitavo rei. Baha'u'llah diz ser o prometido por todos os profetas anteriores, em outras palavras, ele diz ser a cura da ferida. 

Mas Baha'u'llah já veio e até já morreu, e mesmo assim as religiões ainda estão feridas, pois ninguém o reconheceu. Então será preciso uma ajudinha sobrenatural para que isso ocorra. Mas primeiro precisamos saber quando esta ferida será curada.

Perceba que a ferida é um golpe de espada.
E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. Apocalipse 13:14 
Aqui que entra uma dúvida muito comum no meio escatológico. Quem detém o filho da perdição?
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. 2 Tessalonicenses 2:6
Esse versículo é muito claro para mim. O que detém o filho da perdição é o que sabemos! Sim, "vós sabeis o que o detém", a saber, palavra de DEUS, se o golpe é de espada, de onde vem a espada? Nós temos a espada, a espada do espírito, o nosso testemunho. Baha'u'llah em O tabernáculo da Unidade afirma que "Uma palavra áspera é como uma espada afiada".
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Mateus 10:34
Haverá um dia em que não haverá mais o anúncio do evangelho, basta percebemos a apostasia que estamos a viver, o evangelho está morrendo! Poucos sobrarão. E aqueles que sobrarem serão mortos.
E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. Apocalipse 11:7
Não acontecerá esse arrebatamento massivo hollywoodiano. Se alguém sobrar vivo até lá serão pouquíssimos. Cristo disse que onde estiver dois ou mais reunidos em seu nome ali ele estaria presente. O capítulo 11 de apocalipse mostra exatamente isso. As duas testemunhas representam o número mínimo de testemunhantes da palavra. Apenas o suficiente para que o testemunho seja pregado.

Apenas após o testemunho acabar a ferida sarará. Com os Cristão verdadeiros mortos, todos celebrarão e pensarão que aquele o qual os venceu trouxe a paz. A "paz na terra" que todas as religiões pregam. Essa é uma paz muito falsa, pois só haverá essa tal paz quando aqueles que se opuserem estiverem mortos ou inativos. E não é isso? Os religiosos só estão em paz com aqueles que concordarem com eles, o resto que vá para o inferno.


 
Só quando as línguas calarem é que virá o fim.
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14
Mas devemos saber que no fim seremos chamados para cima.
E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. Apocalipse 11:12 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O deus do anticristo

Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço. Daniel 11:39
Por mais estranho que podiam parecer os deuses antigos que rodeavam Israel, os povos desses deuses sempre iam o apresentar com alguma forma. Na verdade, o dos Hebreus não recebia representação, era um Deus invisível, e por isso não compreendido pelos demais povos. No entanto, a par desta corrente mais convencional e, de certa forma, institucionalizada sempre caminhou uma outra, bastarda e marginal, que optou por uma abordagem mais eclética, os seus movimentos têm recebido epítetos gerais como “seita”, “misticismo”, “esoterismo” ou “ocultismo” e designações em particular como orfismo, pitagorismo, gnosticismo, Priorado de Sião, Rosa-Cruz ou Maçonaria. [1] Hoje com a destruição dos antigos impérios, restaram apenas fragmentos dessas crenças. Esses deuses se transformaram apenas em "conceitos de vidas", a maçonaria por exemplo, contendo elementos das antigas religiões de mistérios, organizam seus ensinamentos de modo que o iniciado alcance a harmonia com o "Grande Arquiteto Do Universo".

Para os "esotéricos",  os seus símbolos possuem dinâmica de vida, imagens com poder ativo que fazem, testemunham e criam, acreditam que os seus sinais, símbolos, talismãs, imagens, sinais de mão, sinais de corpo, posições e ações prescritas de partes do corpo, “participam da natureza de um espírito ou elemento". [2] Em outras palavras, os espíritos são atraídos e, supostamente, participam da execução do trabalho, em nome da pessoa que usa ou exibe o talismã mágico, as práticas , imagem, ídolo, símbolo ou quem coloca em operação um sinal da mão particular, aperto de mão, o movimento do corpo, posição ou ritual.

E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. Daniel 11:37-38
O "deus das forças" pode ser chamado de intelecto do universo, fluído universal, força vital, fluxo cósmico, cristo mistico, ki, astral,  tal como tantas outras coisas que variam dependendo da crença. No mundo cristão (o falso) ele é conhecido por "espirito santo", tendo variações como "shekinah", "presença de deus", "glória de deus", "poder de deus", etc. A semelhança do cristianismo de hoje com seitas misticas não é pouca. As igrejas de hoje mais se parecem com centros espiritas, umbandistas, ainda piores, com manipulações, falsas manifestações, conhecidas como unções, invocações, incorporações, etc.

O 'deus das forças' é o único que se adapta quanto ao sentido de divindade presente no  panteísmo, politeísmo, monoteísmo e até mesmo no ateísmo, se abstendo do termo "divindade". Mesmo religiões de grande magnitude como o budismo não reconhecem uma divindade, mas a estes o deus das forças ainda é mais visível. O 'deus das forças' é também o cristo mistico das igrejas de hoje, um deus que mostra poder, sinais e prodígios, dos quais enganam a muitos, mas é também um deus silencioso que as pessoas cultuam sem o percebê-lo de fato.
E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,  2 Tessalonicenses 2:8-9

[1] http://www.fluirperene.com/artigos/timeu_tradicao_mistico-filosofica.pdf
[2] http://apocalink.com.br/2012/11/codex-magica-a-megalomania-dos-psicopatas-por-que-os-illuminati-fazem-o-que-fazem-capitulo-2.html#sthash.dns1iNk5.dpbs

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O vinho do cristo cósmico

Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos. Habacuque 2:5
O livro de Habacuque pode nos auxiliar a entender este período profético de hoje. Este vinho descrito no versículo não é uma simples bebida alcoólica ou um suco de uva, coisas essas que estão no âmbito da carne, mas sabemos que o que lutamos contra está no âmbito da espiritualidade.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12
Nossa luta não é contra alguém que bebe vinho. Mas este é o vinho da prostituição, o vemos sendo oferecido pelo espirito da grande meretriz.

E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. Apocalipse 17:1,2

No período do profeta Habacuque os caldeus eram a grande cidade, e levaram Israel cativo, ajuntavam para si todos os demais povos. A grande meretriz não é algo próprio dos dias de hoje, ela esteve sempre junto à humanidade desde o início, sendo sempre sustentada pelos montes.

E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. Apocalipse 13:3
Sabemos que a ferida da besta será curada com a principal função de congregar todos os povos para o julgamento de DEUS.
Portanto esperai-me, diz o SENHOR, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo. Sofonias 3:8

Entendemos por "sarar a ferida" a manifestação espiritual do cristo cósmico Baha'u'llah. Esta manifestação é um grande êxtase em massa, o batismo com o falso espirito santo. Esse êxtase é obtido por meio de magia, a principal característica da prostituição.
porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. Apocalipse 18:23-24
Como a grande meretiz está assentada sobre os montes, todos esses recebem o vinho da sua prostituição e como o Kitab-i-akdas é a bíblia ao contrário, este vinho é o carro chefe do menu do cristo cósmico Baha'u'llah. O próprio Baha'u'llah pede para a Donzela do céu (outro indicativo da prostituta, a mulher como segunda pessoa da "trindade satânica") oferecer o vinho do seu reino.
22. Ó Donzela dos significados interiores! Sai do aposento da expressão com a permissão de Deus, o Senhor dos céus e da terra. Revela, então, teu próprio ser, adornado com o ornamento do Reino celeste e oferece, com teus dedos cor de rubi, o vinho do Domínio celestial... O chamado do Senhor das Hostes - Baha'u'llah
Em outras palavras, beber do vinho de Baha'u'llah é reconhecer o seu reino, e como sabemos só reconhecerão seu reino, segundo a bíblia, após a cura da ferida de sua cabeça, a qual é a manifestação do filho da perdição, o batismo com o falso espirito santo. Essa manifestação por intermédio da donzela do céu (Lilith/Shekinah) já pode ser visível nos dias de hoje no meio do falso monte de Cristo.

Como já disse, o Kitab-i-akdas é a bíblia ao contrário, e esse livrinho mostra que Baha'u'llah por ser dado ao vinho deseja ajuntar todo os povos em seu nome num governo único, o reino de Abhá. Veja o sentido de vinho para Baha'u'llah, pelo próprio kitab-i-akdas (OBS: os "parenteses" são meus):
A alusão ao uso de “vinho” num sentido alegórico – como sendo causa de êxtase espiritual (batismo com o falso espirito santo) – encontra-se não apenas na Revelação de Bahá´u´lláh, mas também na Bíblia, no Alcorão e nas antigas tradições hindus (a exploração dos demais montes).

Por exemplo, no Alcorão é prometido aos justos que lhes será dado de beber do “vinho seleto e lacrado”. Em Suas Epístolas, Bahá´u´lláh identifica o “Vinho seleto” com Sua Revelação, cuja “fragrância almiscarada” foi soprada “sobre todas as coisas criadas”. Ele afirma ter “deslacrado” este “Vinho”, revelando, assim verdades espirituais até então desconhecidas, e capacitando os que dele sorvem a “discernir os esplendores da luz da unidade divina” e a “compreender o desígnio essencial que baseia as Escrituras de Deus”.
Em uma de Suas meditações, Bahá´u´lláh roga a Deus para que supra os fiéis com “o Vinho seleto de Tua mercê, de modo que os faça esquecer de qualquer outro além de Ti, levantar-se para servir Tua Causa, e ser firmes em seu amor por Ti”.
Durante o êxtase, o cidadão global gritará em alto e bom som o quanto admira o seu deus, muitos até em "línguas estranhas", recitarão versículos e louvores ao nome do cristo cósmico.
E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? Apocalipse 13:4
Mais uma vez, o kitab-i-akdas confirma, da outra perspectiva:
150. [...] Quem é arrebatado pelo êxtase que nasce da adoração de Meu Nome, o Mais Compassivo, recitará os versículos de Deus de tal maneira que cativará os corações dos ainda letárgicos. Feliz quem, das palavras de seu misericordioso Senhor, sorve o Vinho Místico da vida eterna em Meu Nome — um Nome pelo qual toda montanha altiva e majestosa foi reduzida a pó.
Sabemos que DEUS exaltou o seu monte sobre todo monte e sobre todo altero através de Cristo, colocando o seu nome acima de todos. Neste artigo acima do kitab-i-akdas, a frase "um Nome pelo qual toda montanha altiva e majestosa foi reduzida a pó." confirma um outro versículo bíblico:

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. 

2 Tessalonicenses 2:4

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os nomes de blasfêmias

E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.

Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
E nem assim o seu testemunho era coerente.
E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. 
Marcos 14:55-64
Como se pode blasfemar? Na passagem acima vemos que o único crime que se foi achado em JESUS, pelos sacerdotes, foi o da blasfêmia, ao afirmar ser ele o Filho de DEUS. A Blasfêmia é cometida toda vez que associamos algo a DEUS erroneamente. Cristo, injustamente, foi culpado por isso, ele é o Filho do Deus Bendito. Mas a partir dessa passagem entendemos o porque de tantos nomes de blasfêmias na besta em apocalipse 17:3:
E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. 
A besta possui sete cabeças (JESUS é o cabeça da IGREJA) que são sete reis (JESUS é o Rei dos Reis) e sete montes (JESUS é o caminho que nos leva ao monte santo do Senhor). Percebemos que todos aqueles que rejeitaram a JESUS, aceitarão um falso Cristo multiplicado por sete. Todas as cabeças virão com seus respectivos nomes de blasfêmias, todas as cabeças são cristos, são eles: Moisés, Krishna, Buda, Zoroastro, Jesus, Maomé, O Bab, sendo a besta que as carrega o oitavo rei Baha'u'llah.

*ATENÇÃO*
Jesus é tido como uma das cabeças da besta? Mas como pode isso? Ora, quantas coisas hoje não são feitas em nome de Jesus? Devo lembrar que as verdadeiras blasfemas são feitas pelos seguidores desses reis, e hoje vivemos um tempo de apostasia, o qual se blasfema muito mais no meio denominado cristão do que em outras religiões (o mesmo aconteceu e acontece com os ensinamentos de Moisés).
Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. Mateus 12:31
Quantas igrejas agora mesmo não estão dizendo que certas manifestações que acontecem lá dentro são ações do Espírito Santo? Essa já é a própria operação do erro dentro do meio cristão, sobretudo no meio protestante pentecostal.
A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,

E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; 2 Tessalonicenses 2:9-11
É por isso que a manifestação do filho da perdição se dá através do batismo com o falso espirito santo, a blasfêmia contra o espirito santo é atitude de filhos da perdição, pois já estão perdidos já que este pecado não será perdoado.