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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Destruir uma escultura de santo é destruir alguns neurônios

As imagens de santos sendo destruídas ficaram como marca registrada das marchas das vadias. Mas parece que tais atitudes são até louvadas por alguns evangélicos que não dariam muito para fazer o mesmo. Alguns se inspiram em passagens bíblicas que relatam destruições de imagens de idolatria do povo de Israel para agir "legitimamente".

Aquele que vai a público para depredar objetos de culto alheio não está fazendo a vontade de Deus, mas está, na verdade, agindo em conforme a dar poder ao cristo cósmico que "se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração".

Deus não manda destruirmos os ídolos?
Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos. Atos 19:19
Devemos agir como Paulo em Éfeso, onde todos aqueles que quiseram,  abandonaram suas más práticas.

Não podemos achar que somos como a nação de Israel na qual em tempos que o povo abandonava a idolatria do momento, esses destruíam os seus ídolos. A nossa nação é a nossa família, você tem todo o direito de não querer na sua casa nenhuma imagem e, se assim for necessário, destruí-las.

É uma ação tão estúpida destruir uma imagem de santo achando que está "desidolatrizando" o país, que fazem isso ao mesmo tempo que estão ao lado de obeliscos ao centro da cidade sem se preocupar com as suas presenças.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O paradoxo escatológico e o jogo político

Ia ao ar todas as quartas à noite na Rádio Vox o programa comandado por Alexandre Costa, autor do livro Introdução à Nova Ordem Mundial. Eu disse que "ia" porque depois do episódio que ocorreu no dia 30 do mês passado parece que o programa semanal foi cancelado. O convidado Madson Ribeiro, ex-satanista, estaria a comentar sobre o envolvimento da política com o ocultismo, mas a conversa tendeu para um lado tenso quando o convidado começou a expor suas convicções baseadas em uma interpretação do livro do apocalipse.[1]

Esse encontro só foi possível com a forte aproximação de Marcos Paulo Goes, que administra o site libertar.in, com o próprio Alexandre e os círculos de discussão da direita na internet. O convidado do programa demostrou um fraco conhecimento bíblico, sustentando aquelas velhas ideias como "Blocos econômicos são os chifres da besta".[2] Entretanto não foi devido à sua interpretação bíblica que eu me dediquei a fazer este post, mas o faço com um intuito de refletir sobre a função prática de quem defende uma visão dos últimos acontecimentos amparada em uma análise bíblico-escatológica.

Entramos em um paradoxo. Se por um lado discursamos contra certas ideias, sabemos que essas certas ideias compõem um cenário pré-determinado pela palavra de Deus. O blogue Ceticismo Político ― sincronicamente ao relatado ― publicou um artigo que vai contra o "conformismo" da direita, coisa a qual o site liberta.in foi acusado, principalmente depois de cortar relações com a rádio vox e anunciar um afastamento de qualquer ideologia política.
"Quem se conforma e lança discursos de conformação, principalmente quando é um formador de opinião, convence muitos de seus influenciados a serem conformados também.
No dia seguinte, Marcos Goes publicou um vídeo em que se coloca fora do espectro político direita-esquerda, além de afirmar sua preocupação apenas com as questões espirituais do Reino. No vídeo ele assume uma postura como a de Jean Baudrillard em seu texto “Partidos Comunistas: o Paraíso Artificial da Política".
Se todo o sistema curva-se sobre si mesmo, todas as posições do espectro político se equivalem. Direita, Esquerda ou Centro. Porque de fato o poder, o verdadeiro poder, já não existe mais. (BAUDRILLARD, 1995). 
Em consonância com esses acontecimentos, O. Braga, católico e conservador de direita, publica um artigo afirmando que "os protestantes, tal qual os revolucionários, gostam de ter a certeza do futuro". O elemento principal do paradoxo é o determinismo das profecias, ou seja, não se pode fugir do que está acontecendo e do que se está por vir. Ora, a nossa certeza está na palavra de DEUS.

Por fim, qual ação está mais próxima do pensamento revolucionário que dá legitimidade à nova ordem mundial e à besta que sobe do abismo? Buscar a justiça do Reino e a fuga do jogo político-partidário ou tentar pelo sistema uma reestrutura da ordem?


Notas

[2] Dentro de uma Nova Ordem Mundial, como federação única, não serão os blocos econômicos que se destacarão, mas as lealdades supranacionais (ver sobre) que comporão a elite pneumática (ver sobre).

sábado, 4 de janeiro de 2014

Filme mostra a trajetória de "cristo" até a Ordem Mundial de Baha'u'llah

O filme A Montanha Sagrada de Alejandro Jodorowsky nos apresenta de maneira insigne um cenário que não podemos deixar de confrontar com o simbolismo que já estamos acostumados. 

O filme começa com um homem crucificado que se assemelha a imagem estereotipada de Jesus Cristo. Porém, na sequencia do filme sabe-se que este não era o tal, mas sim um ladrão que igualmente fora crucificado. Ao andar pela cidade foi utilizado de molde para várias estátuas de Cristo por alguns romanos gulosos e uma figura tosca de Maria. O autor do filme, de uma maneira bem surrealista como só ele, demostrou criticamente que a imagem de Cristo foi usada de forma deliberada pela ICAR. De uma maneira irônica o Cristo que estavam a esculpir era na verdade um ladrão.
E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte. Isaías 56:11
Depois o Ladrão fora atraído por um pouco de ouro que servia de isca em um anzol, e subindo com este chega ao topo de uma torre.
Ele a todos levantará com o anzol, apanhá-los-á com a sua rede, e os ajuntará na sua rede varredoura; por isso ele se alegrará e se regozijará. Habacuque 1:15 
Ao chegar no interior da torre e romper com uma película que selava o local com o exterior, ele encontra o Alquimista, este homem à esquerda vestido de Branco entre dois bodes e duas torres, uma branca e outra preta. Resumidamente este representa o Senhor das Hostes o qual Baha'u'llah se referiu ter recebido o chamado, é a figura mais sublime que cada Ordem reverencia, seja a "ordem branca" (baha'i & CIa) ou "ordem preta" (illuminat & Cia). A coluna preta possui três linhas inteiras paralelas entre si e a branca possui as mesmas três linhas, porém cortadas ao meio. É como na bandeira da Coréia do Sul, em que as três linhas inteiras representa o céu e as cortadas representam a terra.

O Alquimista possui um colar com nada mais nada menos que um eneagrama. É um símbolo antiquíssimo formado por nove linhas que se ligam dentro de uma circunferência. Os pontos onde as linhas tocam o círculo são numerados de 1 a 9, daí o significado da palavra em grego – “nove pontos”. Ninguém sabe ao certo sua origem, mas estima-se que tenha mais de 2500 anos. Zoroastro e Pitágoras debruçaram-se sobre ele, mas foi o russo G.I. Gurdjieff o sábio que mais se dedicou a seus mistérios. Segundo J.G. Bennett, autor de O Eneagrama (Pensamento-Cultrix), esse desenho mítico possui significados e aplicações diferentes, em vários campos do conhecimento. Em determinadas regiões da Ásia, é utilizado para prever o futuro. No Ocidente, serve a estudos da personalidade, ajudando a identificar qualidades e fraquezas nas pessoas. Para alguns psicólogos, cada um dos nove pontos representa um padrão de comportamento (o metódico, o generoso, o sofredor etc.). “É possível identificar a motivação básica de um indivíduo, uma fixação do ego que acontece muito cedo na vida, de forma inconsciente”, afirma Nelson Mariz de Lyra, professor de eneagrama no programa de MBA da Universidade de São Paulo. “O eneagrama é um instrumento muito prático, mas ainda trata de traços gerais, pois cada pessoa é única.” (ver mais a respeito)

Agora, o Alquimista que carrega consigo uma das variações do símbolo máximo da ordem mundial de baha'u'llah, leva o Ladrão a uma sala onde vai encontrar mais sete indivíduos. Isso mesmo,! O "Cristo" e mais sete. Qualquer semelhança que você veja entre isso e os manifestantes solares/reis de apocalipse 17 fica por sua conta. Está então formado o grupo dos dez: O Alquimista, os oito aprendizes e uma mulher que acompanha o alquimista. Ele os inicia nos mistérios dos nove em busca da imortalidade e promete após todos alcançarem o pico da montanha sagrada revelar o segredo fundamental.  É interessante notar que cristo, no caso o Ladrão, foi o personagem principal até ele se encontrar com os demais discípulos do alquimista, depois disso ele se tornou apenas mais um. É exatamente isso que está a acontecer, do ponto de vista ocidental o cristianismo é a religião que está em evidência, mas aos poucos o cristianismo está deixando de ser 'a' religião para se tornar 'uma' cabeça da besta. A quebra da hegemonia de qualquer religião que seja para dar ênfase na unidade do gênero humano.

Ao fim do filme é então revelado o segredo: "isso é um filme".


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A inclusão da igreja no debate capitalismo x socialismo

Quando escrevi "A construção de um reino de Deus na terra e a marca da besta" fui indagado em que momento se encaixaria a questão de "comprar e vender" que a marca da besta carrega consigo. Eu não me preocupo muito em falar sobre isso porque vejo sobretudo uma marcação acontecendo na vida espiritual do cidadão global, além de que uma análise tendo por vista apenas o "comprar e vender" foi o pivô para o surgimento de teorias estapafúrdias, como por exemplo a de que um chip será implantado como a marca da besta, como até hoje se vê alguém fazendo alarme a respeito. Mas é inevitável não percebemos que o atual papel da igreja para com o mundo está sendo um fator importante para o surgimento também de uma marca em que se possa "comprar e vender".
 
O que me fez escrever a respeito foi este artigo que trata de algumas declarações do Papa Francisco em relação ao "capitalismo" e que, devido isso, o mesmo está sendo acusado de ser "marxista" por alguns "ultraconservadores". É fato que conservadores da ICAR estão afirmando desde o início de seu pontificado que Francisco tem um discurso que, no mínimo, possui um 'teor' marxista. Mas, de todos as críticas de conservadores que acompanhei até aqui, nenhuma delas se fez valer para tal afirmação tendo em vista declarações do Papa a respeito do capitalismo. Ante isso, pude perceber que todas as críticas estão sendo feitas em relação às crenças da própria Igreja Católica a qual vem conservando há séculos (muito antes do despontamento do capitalismo) que Bergoglio vem passando por cima.
 
Como exemplo deixo aqui as críticas do conservador católico português Orlando Braga, o qual fiz questão de colocar à direita da tela, nas opções "Páginas Recomendadas", para que o leitor do blogue possa ficar à par da relação do Papa para com a própria Igreja Católica. Em nenhuma das postagens em que o autor afirma que o papa está com discurso marxista, ele o faz em defesa do capitalismo.
 
Eu vejo um papa que está sendo tido como sensato por pessoas de fora da ICAR, mas que não estão nem um pouco se quer preocupadas com esta. Essas pessoas veem o mundo do modo como acostumou-se o ver a partir do século XX, com um olhar materialista.Sendo assim, se a igreja (não só a católica) quiser participar da "vida lá fora", deve vir de modo a contribuir não na questão espiritual/ética, já que todos estão envoltos dos princípios que tem por fim a "inclusão" e entendem que a igreja "exclui", mas deve vir abraçando esses mesmos princípios que se resumem em ter uma visão do sistema econômico vigente como o causador de todos os males humanos e por fim lutar pela implantação de um paraíso socialista, que só não é chamado de divino em respeito a ateus em razão da fala politicamente correta.
 
Como pontuei nesse artigo: "o terceiro grupo [Socialismo], que nasceu em oposição ao capitalismo do imperialismo babilônico [americano] (dualismo necessário 6X9), [para que] preparasse o caminho de maneira ao último grupo [a ONU e os princípios de Baha'u'llah] entrasse em pleno vigor." Se faz necessário então dividir as ações de todas as instituições do mundo (e a igreja como uma) no campo materialista, que no caso em análise foi desconsiderar as criticas ao papa em relação a sua posição doutrinária (que de nada servem ao mundo, que inclusive tenta aboli-las) e considerar apenas as que estão no âmbito econômico. Perceba que no próprio texto da Revista Fórum, que me incitou a criar esse post, apresenta os críticos de Francisco oriundos do EUA, ou seja, a tentativa da imprensa em mostrar o cenário apenas se baseando na materialidade do assunto é bem perceptível de modo que vemos no texto a ideia de que os EUA são um atraso ao progresso (e os dez chifre odiarão a prostituta Ap 17:16). Nesse caso exclui-se o termo "comunismo", que é o objetivo do socialismo, e coloca-se em seu lugar o termo "progresso", pela mesma maneira como trocou-se na ONU o termo "metas" por "objetivos", ou seja, um afrouxamento em relação ao futuro, e a permissão para que possa ser implantada então a Ordem Mundial de Baha'u'llah.
 
Mas qual a relevância de tudo isso para a questão do "comprar e vender"? Ao admitir que a marca da besta está sobretudo no campo ético/espiritual do cidadão global, vemos justamente que é esse sentimento inaugural que o faz sentir a necessidade de se preocupar com as questões econômicas. O reino de Deus para os marcados da besta é um reino terreno, evolutivo - está em progresso - e que parte da relação do homem para com o próprio homem, relação essa que é a base da religião social.
 
Apesar do post partir de uma análise feita da Igreja Católica, no título coloquei simplesmente "igreja" por entender que esse não é um processo de exclusividade da ICAR. Para entender basta vermos a briga constante entre os blogues Júlio Severo e Genizah e suas defesas às teologias respectivamente da Prosperidade e Missão Integral, que a grosso modo pode ser entendida como teologias de correntes capitalistas e socialistas, também respectivamente.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sobre o Natal

Não vou aqui explicar a origem pagã do natal, até porque você pode tomar por base muitas civilizações que o comemorava (babilônicos, escandinavos, etc.) e isso é facilmente achado na internet.  O natal existe desde sempre e não vai acabar até que Cristo volte, a diferença está na representação que a cada época é dada sobre esta festividade (no futuro a Baha'u'llah). Então não adianta você virar um ativista contra o natal, se você quiser alertar alguém sobre a origem deste, fale apenas para quem está interessado em ouvir.
 
Mas hoje parece que as pessoas estão informadas em relação a origem do natal e com isso há quem o defenda e há quem o abomine, mas o que deve ser abominado por nós é o culto em torno dos símbolos natalinos. Semana passada fiquei meia hora preso no trânsito em um trajeto que não levava dez minutos de carro, tudo por conta de estarem colocando luzinhas natalinas em frente aos prédios.
 
E em relação a lembrar dessa data como nascimento de Cristo, não conheço ninguém que faça isso. Nunca vi ninguém tirando o dia para fazer uma reflexão do nascimento de Cristo, senão pelas cantatas que as igrejas fazem ou qualquer outra festividade dentro dos templos. Por que haveria um dia em que seria necessário lembrar do nascimento de Cristo se dependo de pastor, templo ou outra coisa que me obriga a fazer essa reflexão?
 
Não participo de nenhum debate em torno de quão pagão o natal é, não vale a pena. O mais sábio a se fazer é ignorar o natal, esquecer não é possível já que nenhuma loja quer perder as vendas de natal (mesmo que o dono seja ateu), nenhum produto deseja deixar de se caracterizar dos símbolos natalinos. Encare como mais um feriado (como da padroeira do Brasil). Mas é claro que ninguém vai ao inferno por participar de uma celebração no dia 24 ou 25 ou 26, enfim...
 
Assim como acho que é tolice alguém que "descobriu que Jesus não se chama Jesus" e a partir de então tem pavor em pronunciar tal palavra, também acho tolice alguém que "descobriu que Jesus não nasceu em 25 de Dezembro" e desde então tem pavor dessa data, tem medo de estar adorando deus Mitra, Dionísio ou Papai Noel, e quando alguém o deseja um feliz natal pensa que está sendo amaldiçoado.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Personalidade do ano

Dois dias após o Cardeal Bergoglio ser nomeado Papa Francisco escrevi este artigo em que aponto uma figura mais conservadora como aquilo que ligaria católicos e evangélicos em um futuro Parlamento das Religiões. Mas com dois dias de papado não se é possível conhecer um Papa e assim como o fato de Bergoglio não ter sido uma das figuras centrais cotadas para ser pontífice, por ser alguém discreto, em seu pontificado continua com essa mesma linha.
 
O papa que recebeu "pastores profetas", dialogou com o Oriente, fez a alegria de teólogos da libertação, é a personalidade do ano não por tudo isso, mas quem o coloca assim é justamente aquilo que é o centro da discussão do artigo que citei de início, o movimento gayzista internacional, Se em meu artigo digo que "um papa contra o homossexualismo é bem mais lucrativo (no sentido de conquistar os fiéis) para a nova ordem mundial" agora reformulando essa frase diria: um papa que não se sabe ao certo sua posição a respeito do homossexualismo é bem mais lucrativo (no sentido de conquistar a todos) para a nova ordem mundial.
 
O Papa Francisco foi considerado a personalidade do ano pela revista gayzista The Advocate com direito até a ter um "NO H8" na face. Assim além de católicos que jamais ousariam questionar um papa, alguns evangélicos, o Papa Francisco ganhou a simpatia também do próprio movimento gayzista.
 
 
Digo "católicos que jamais ousariam questionar um papa" porque sei de católicos que questionaram e chegaram a uma conclusão de que este papa é um apostata e herético (dentro das considerações católicas claro, para tais até eu o sou). Porém esses são os mais conservadores, os quais estão a desaparecer aos poucos, e à mesma medida que estão a desaparecer, a besta está a subir do abismo.
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Qual é o problema com Roma?



Além de refletir a respeito da utilização simbólica do crucifixo, assistir o programa "Na Moral" com a participação do Pr. Silas Malafaia me fez pensar a respeito da cidade de Apocalipse 17.
E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apocalipse 17:18
Falando sobre democracia o Pr Silas comentou sobre a origem do protestantismo, pelo menos daquele que se instalou na América Latina. Ele em seu discurso faz questão de lembrar que "saímos" da nação mais democrática do mundo, os Estados Unidos da América, que já foi um país quase de que total hegemonia cristã, sobretudo protestante.

É de conhecimento de todos que há quase que um consenso geral no meio protestante de que a mulher descrita no capítulo 17 seja a Igreja Católica Apostólica Romana. Mas, por que?
Isso acontece porque não olhamos para nós mesmos, não tiramos a trave de nossos olhos antes de falar da Igreja Católica. Apontamos o dedo para Roma apenas por rixa com católicos.

Talvez para não voltar a perder seus membros para igreja católica, igrejas protestantes a demonizam e esquecem de que de certa forma somos filhos dela. Se a Igreja Católica é a Prostituta somos filhos da puta.

Veja isso:

Quem saiu de Roma:

• Igreja Católica Apostólica Romana

Quem Saiu dos EUA/USA

• Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias (mórmons)
• Testemunhas de Jeová
• Pentecostalismo e suas variações
• Igreja Adventista do Sétimo Dia 
• Movimento Nome Sagrado (Testemunhas de Yaohushua)
E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. Apocalipse 17:6
Eu poderia listar muitas outras seitas protestantes. Embora o pentecostalismo hoje não seja visto como seita apenas pelo fato de conter muitos adeptos, ao meu ver não deixa de ser uma vertente. Eu não vou nem entrar na questão de que os pais fundadores dos Estado Unidos eram maçons...

O uso do crucifixo


O principal ataque de evangélicos a católicos são com a argumentativa de que tais adoram imagens. Mas os mesmos adotam a mesma postura. Se católico adora imagem, evangélico também! Deixe-me explicar melhor:

É muito comum católicos terem em suas casas crucifixos, cruzes com Cristo ainda pregado nelas, por vezes com semblante destroçado como a arte barroca da figura à esquerda. Isso para a moral evangélica é inadmissível. Mas os mesmo que acham isso têm em suas casas DVDs do filme "A Paixão de Cristo". A pergunta é: há diferença?

Não, não há diferença nenhuma! Ambos são símbolos, ambos são ARTE, que vão nos lembrar do sacrifício de Cristo, é como a Páscoa. É como também as cantatas, peças teatrais que muitas igrejas realizam retratando o sacrifício de Jesus.

Jesus de Nazaré deve ser lembrado apenas como a nossa páscoa libertadora. É o cordeiro da noite no Egito! Seus ensinamentos devem sem entendidos como ponte para a libertação. Ele está tão morto que nós comemos sua carne morta e bebemos o seu sangue, isso para que o Cristo vivo reine dentro de nós!

O engraçado é que grande nomes do atual protestantismo louvaram a arte da crucificação de Cristo enquanto no cinema. O reverendo Billy Graham também teve sua exibição particular antes do filme chegar aos cinemas. Elogiou a película e isentou os judeus pela morte de Cristo. [1]

Outro ícone evangélico mundial, o reverendo Rick Warren, da Igreja Saddleback, em Lake Forest, na Califórnia, e autor do best-seller “Uma Vida Com Propósito”, foi um grande promotor do filme. Warren chegou a adquirir 18 mil ingressos do filme.[2]

E pessoas que seguem os ensinamentos deles ainda têm coragem de falar mal de crucifixo de católico, como fez Silas Malafaia no programa "Na Moral" que foi ao ar nessa última quinta feira.

É por isso que o blogue defende a ideia de que Jesus é uma das cabeças da besta. Por que? Tanto o Jesus do filme como o do crucifixo está morto. Existem crucifixo em tribunais de justiça para homenagear o Jesus histórico, o Jesus que igualam a outros como Buda ou Krishna, esse é o Jesus que está grudado na besta como está grudado na cruz, o Jesus que não salva ninguém, um Jesus para admiração longínqua.

Referências
[1] Artigo: “Mel Gibson grants Billy Graham advance look at ‘Passion”’. Florida Baptist Witness.http://www.floridabaptistwitness.com/1987.article.print.

[2] Artigo: “Mel Gibson’s Film ‘The Passion of Christ”’, by David Cloud. Way of Life Literature’s Fundamental Baptist Information Service. Port Huron, MI. Atualizado no dia 29 de março de 2005. http://www.wayoflife.org/fbns/melgibson-thepassionofthechrist/melgibsons-film.html.

http://www.chamada.com.br/mensagens/paixao.html