quarta-feira, 26 de junho de 2013

Evangélicos no poder, PEC 37 e "Cura gay"

Vi vários evangélicos, os mesmos malafáicos, manifestarem às ruas, às redes sociais, suas indignações com a PEC 37, que foi carinhosamente apelidada de "PEC da impunidade". Não há problema nenhum em ser contrário a esta lei, não estou falando disso, mas agora o que pouquíssimas dessas pessoas sabiam é que o autor desta emenda, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), um dos que votaram a favor nesta última terça-feira (25), é evangélico e integrante da bancada evangélica.

Evangélicos na política são apenas marionetes dos grandes, e agentes importantíssimos nesta fase de transição esquerdizante para a Ordem Mundial de Baha'u'llah. Isso só mostra que o povo evangélico é facilmente manipulado, sendo a manipulação vinda de qualquer parte. A onda de manifestações precisava urgentemente de um ponto fixo a ser explorado, o PEC 37 foi a melhor alternativa, manifestações por inteiras foram voltadas para a abolição deste projeto.

O povo aderiu facilmente a esse, diria eu, "bode expiatório". O fato é que deu certo, foi a primeira boa obra ocasionada pelos protestos. E nessa história quem ficou de babaca foram apenas os membros da bancada evangélica.

Ao todo foram 8 que votaram a favor, além de seu autor aqui já citado, o deputado Lourival Mendes, o outro membro da bancada evangélica, o deputado João Campos também votou a favor. Os outros seis parlamentares que votaram à favor da PEC 37 foram Valdemar da Costa Neto (PR-SP), condenado pelo STF no caso do mensalão a 7 anos e 10 meses de prisão; Abelardo Lupion (DEM-PR), Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG), Eliene Lima (PSD-MT) e João Lyra (PSD-AL), com processos em trâmite por crimes ambientais ou eleitorais.


Lourival Mendes o segundo da esquerda para a direita, João Campos o da ponta da direita
João Campos decidiu apoiar o amigo de bancada e também foi "vítima" desta manobra. O deputado é o autor do que está sendo chamado de "cura gay". Peço a vocês para que não se utilizam desse codinome "cura gay" ao referir-se a este projeto de lei. Isso para não cairmos em senso comum, como a grande maioria que ainda acha que este é um projeto de Marcos Feliciano. Por isso deixo uma recomendação de George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, deixado em seu ensaio Política e a Língua Inglesa: "Nunca use uma metáfora, símile ou outra figura de linguagem que você está acostumado a ver na imprensa."

Depois disso ainda vejo uma "profetização" a qual afirma que sairia da Igreja da Lagoinha um futuro presidente do país (veja aqui). QUE O DEUS VERDADEIRO NOS PROTEJA!

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