sábado, 5 de setembro de 2015

A cidadania global em curso

Nunca esteve tão grande o número de pessoas fugindo ou buscando uma nova vida longe do seu país. Isso não é e nem pode ter sido um fenômeno espontâneo. O crescimento do número de refugiados e imigrantes acelera o multiculturalismo, dilui as soberanias locais e trabalha a noção de "cidadão do mundo".
“As vantagens políticas e económicas que levam as pessoas a procurar asilo na Europa são o resultado da jurisdição territorial. As jurisdições territoriais só podem sobreviver se as fronteiras forem controladas. A civilização Ocidental depende da ideia de “cidadania” que não é global, mas antes é radicada na jurisdição territorial e lealdade nacional”.
— Roger Scruton, “The West and the Rest”

O que leva um muçulmano a passar por países como Grécia, Macedônia, Sérvia, Hungria e não querer ficar nesses países, mas seguir para a Alemanha, só pode ser explicado se tivermos em mente uma jurisdição local pela qual se fará um julgamento: "qual país é melhor para mim?". Se se abandona a noção de fronteira a jurisdição local é arruinada. Portanto não faz sentido falar em dissolução (ou abertura) das fronteiras devido a um grande fluxo de imigrantes, quando esse fenômeno só testifica a funcionalidade da jurisdição local, mas é isso que tem sido feito. Ignora-se a lógica quando esta vai contra o reino de Abhá. 



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